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Reunião define ações para implantação de porto seco em Teresina

De acordo com Wellington Dias, o centro iniciará o funcionamento com características de um Recinto Especial para Despacho Aduaneiro (Redex).

O governador Wellington Dias (PT), o secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico e Tecnológico (Sedet), Nerinho, e o presidente da Companhia de Terminais Alfandegados do Piauí, Ted Wilson, se reuniram e definiram ações com a Comissão de Alfandegamento da Superintendência da Receita Federal no Ceará, Piauí e Maranhão que veio à Teresina para acompanhar o projeto de instalação do Centro Logístico Aduaneiro (Clia).

A proposta do encontro foi, além de apresentar o andamento do projeto, discutir sobre as exigências da Receita Federal e saber como o órgão pode trabalhar a favor do Governo do Estado para a instalação desse Clia. De acordo com Wellington Dias, o centro iniciará o funcionamento com características de um Recinto Especial para Despacho Aduaneiro (Redex), uma vez que o desenrolar do desenvolvimento do projeto já permite começar esse tipo de operação.

  • Foto: Márcia RochaReunião define açõesReunião define ações

"Tudo que foi trabalhado até aqui para a instalação do Clia - uma área que podemos chamar de porto seco em Teresina - nos mostra que o projeto já apresenta características apropriadas para funcionar inicialmente com um Redex, desburocratizando esse fluxo de importação e exportação realizado pelo Estado. Além disso, temos também a perspectiva de trabalhar também um Redex para a região de Picos, como reconhecimento de que esse polo é hoje um dos que apresenta maiores resultados no processo de exportação, sem falar que isso ampliará nossa capacidade de exportação e vai gerar mais emprego e renda", explicou o governador.

O superintendente da Receita Federal, João Batista, destacou que o encontro foi importante para conhecer as intenções do governo em relação ao comércio exterior. "Queremos saber quais são as ideias e conhecer as linhas mestras de trabalho do Governo do Estado, a partir daí ver o papel da Receita nesse processo, detalhando sobre as futuras instalações do que pode vir a ser um Clia. Tudo depende de questões de legislação, ainda a serem resolvidas, além de aspectos também relacionados a outros planejamentos do Governo do Estado para inserir o Piauí no mapa do comércio internacional”, disse o superintendente.

Para Nerinho, secretário da Sedet, todo esse processo favorecerá a criação da cultura de exportação no estado. “Nos meses de janeiro e fevereiro, mesmo com toda essa crise, tivemos  um aumento substancial nas exportações e para isso se intensificar,  o que temos que fazer é criar a cultura de exportação para que os empreendedores e exportadores do Piauí não vendam nossos produtos por intermédio dos estados vizinhos, mas que esses itens saiam daqui com o CNPJ do Piauí, com isso, não tenho dúvidas que as exportações do estado irão aumentar ainda mais”, pontuou o gestor. 
 

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