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Estudantes de medicina da Uespi realizam protesto no TJ-PI

O grupo se manifestou contra alguns casos de transferências irregulares de estudantes de medicina de outras instituições para a Uespi, através de decisões judiciais, o que culminou com a renú

Estudantes de medicina da Faculdade de Ciências Médicas (Facime) da Universidade Estadual do Piauí (Uespi), realizaram, na manhã dessa sexta-feira (12), uma manifestação no prédio do Tribunal de Justiça do Piauí, contra alguns casos de transferências irregulares de estudantes de medicina de outras instituições para a Uespi, através de decisões judiciais, o que culminou com a renúncia do coordenador do curso, Alberto Madeiro.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Estudantes levam cartazes para protestar Estudantes levam cartazes para protestar

O estudante e representante do Centro Acadêmico (C.A) de medicina, Carlos Rosário, destacou que essas transferências não possuem respaldo jurídico. “O curso de medicina é um curso sério, não podemos receber estudantes de faculdades duvidosas, todos passaram aqui através da meritocracia, então não aceitamos que pessoas venham com decisões liminares arbitrárias”, declarou.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Estudantes levam cartazes para a manifestaçãoEstudantes levam cartazes para a manifestação

O estudante citou o caso de uma moça que conseguiu ser transferida para a Uespi através da Justiça quando devia 27 disciplinas na instituição em que estudava, no entanto, foi matriculada no 9º período do curso na Facime, etapa em que os estudantes iniciam o internato, atendendo pacientes.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Polícia Militar Polícia Militar

Com a manifestação, o grupo de estudantes conseguiu se reunir com o desembargador Fernando Carvalho Mendes, responsável por algumas das decisões liminares. Uma representante do C.A., que preferiu não ser identificada, contou detalhes da reunião. “Algumas informações chocaram com o que foi dito pela Procuradoria Jurídica (Projur) da Uespi. A Projur havia afirmado que a liminar determinava que a moça fosse transferida para o 9º período, no entanto, o desembargador afirmou que a transferência foi genérica, ficando a cargo da instituição a matrícula no período. O desembargador também falou que os processos não correm sem segredo de justiça”, declarou.

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