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Terceirizados do Hospital Justino Luz estão sem receber salário

Os servidores contratados não recebem pagamento há dois meses e dizem que estão passando dificuldades.

Pelo menos 150 servidores contratados a título precário e que prestam serviços no Hospital Regional Justino Luz, em Picos, estão com dois meses de salários atrasados. Eles denunciam que o último pagamento que receberam foi referente a dezembro de 2017 e por conta disso estão passando dificuldades.

A reportagem do GP1 esteve no início da tarde desta sexta-feira, 9, e na presença do vereador Antônio Afonso Santos Guimarães Júnior, o Afonsinho (PP), os contratados do Hospital Justino Luz contaram que vivem uma situação de penúria.

  • Foto: GP1Contratados trabalham nos vários setores do hospitalContratados trabalham nos vários setores do hospital

Segundo eles, muitos estão com o fornecimento de água e de energia suspensos por não terem condições de quitarem os talões e, desesperados estão pedindo até dinheiro emprestado a amigos e familiares para comprar alimentos.

Alguns dos terceirizados que estão com os salários atrasados residem na zona rural e ingressaram no Hospital Regional Justino Luz após o deputado licenciado Pablo Santos (MDB), assumir a presidência da Fundação Estatal Piauiense de Serviços Hospitalares do Piauí. Eles estão espalhados em vários setores, especialmente na portaria e na limpeza.

Nota fiscal

Os terceirizados denunciaram ainda que para receberem seus salários, primeiros eles têm que se dirigir até a Secretaria Municipal de Finanças de Picos para tirar uma nota fiscal avulsa. Após pagarem o imposto no valor de 5% por cento, retornam a Prefeitura para terem a nota carimbada e em seguida dão entrada no departamento de pessoal do Hospital Justino Luz. Só depois é que o dinheiro é deposito na conta de cada servidor.

  • Foto: GP1Hospital Justino Luz atrasa pagamento dos servidores terceirizadosHospital Justino Luz atrasa pagamento dos servidores terceirizados

Além disso, os terceirizados denunciaram ainda que são descontados 11% do salário de cada um para o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), mas, informações dão conta de que o repasse não estaria sendo feito para o instituto.

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