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Sindicato e patrões divergem sobre salário dos comerciários de Picos

Após três reuniões trabalhadores e patrões não chegaram a um acordo e salário base dos comerciários picoenses continua indefinido.

Após três reuniões o Sindicato dos Trabalhadores no Comércio e Serviços de Picos (Sintracs) e a classe patronal não chegaram a um acordo e, por isso, o novo salário base dos comerciários continua indefinido.

Uma nova rodada de negociações está prevista para as 10 horas da manhã desta sexta-feira, 18, e mais uma vez as duas partes irão buscar o entendimento para fechar a convenção coletiva.

Segundo o presidente do Sintracs, Marcos Holanda, a primeira proposta apresentada aos empresários foi de um salário base de R$ 1.120,00 mensais para os comerciários, mas foi rejeitada.

  • Foto: Divulgação/AscomComerciários e patrões não chegam a acordo em PicosComerciários e patrões não chegam a acordo em Picos

“Nós diminuímos esse valor para R$ 1.107,00 e mesmo assim eles não aceitaram. Agora é voltar à mesa de negociação para garantir que os trabalhadores não tenham perdas maiores” – afirmou Marcos Holanda.

Segundo ele, se o impasse persistir as duas partes perdem, pois, existem empresas que têm um funcionamento diferenciado. São aquelas que abrem aos domingos e também nos feriados.

O sindicalista argumentou ainda que ao longo dos últimos dez anos os comerciários de Picos sempre tiveram um reajuste salarial dois ou três por cento, acima do percentual de aumento concedido pelo governo federal no salário mínimo.

“O governo federal deu esse ano um percentual de aumento de 4,6% no salário mínimo, nós já estamos chegando quase que a esse índice, que é uma perda para os trabalhadores e, mesmo assim eles [empresários] não aceitaram” – pontuou.

Durante as negociações, os representantes dos empresários têm alegado que o salário dos comerciários de Picos é alto, maior, por exemplo, do que o de Teresina, Parnaíba e Floriano.

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