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STJ determina que Arimatéia Azevedo volte para prisão domiciliar

Segundo a decisão, proferida ontem às 19h30, pelo ministro João Otávio Noronha, presidente da Corte, Arimatéia Azevedo deverá aguardar em prisão domiciliar o julgamento definitivo do habeas c

O Superior Tribunal de Justiça concedeu habeas corpus ao jornalista Arimatéia Azevedo e determinou seu retorno a prisão domiciliar. O jornalista foi encaminhado ao sistema prisional após a 2ª Câmara Especializada Criminal do Tribunal de Justiça do Piauí revogar liminar concedida pelo desembargador Joaquim Dias de Santana Filho substituindo a prisão preventiva por domiciliar.

Segundo a decisão, proferida ontem às 19h30, pelo ministro João Otávio Noronha, presidente da Corte, Arimatéia Azevedo deverá aguardar em prisão domiciliar o julgamento definitivo do habeas corpus.

  • Foto: Marcelo Cardoso/GP1Arimateia Azevedo Arimateia Azevedo

O ministro manteve as cautelares impostas pelo TJ-PI e o jornalista deverá permanecer afastado da direção ou de qualquer participação, seja administrativa ou jornalística, consultiva ou qualquer outra, do portal AZ ou de qualquer outro veículo de imprensa.

Arimateia Azevedo tem 67 anos, faz parte do grupo de risco da covid-19 e possui várias comorbidades.

Entenda o caso

O jornalista Arimatéia Azevedo, proprietário do Portal AZ, foi preso em casa, no bairro Todos os Santos, zona sudeste de Teresina, nas primeiras horas da manhã do dia 12 de junho pelo Grupo de Repressão ao Crime Organizado (GRECO), durante o cumprimento de um mandado de prisão preventiva por crime de extorsão qualificada, expedido pelo juiz da Central de Inquéritos, Valdemir Ferreira Santos, no dia 11 de julho.

O jornalista é suspeito extorquir um médico da Capital, publicando notícias contra o cirurgião plástico Alexandre Andrade Souza, que depois de várias tentativas acabou cedendo e realizou o pagamento de R$ 20 mil em dinheiro a um homem de confiança de Arimatéia Azevedo, identificado como Francisco de Assis Barreto, professor da UESPI, que também acabou sendo preso por força de um mandado de prisão preventiva.

O crime teria ocorrido em meados de janeiro de 2020 e, desde fevereiro, a Polícia Civil passou a investigar o caso e conseguiu reunir elementos que corroboraram com a denúncia apresentada pela vítima. Em razão disso, o delegado responsável pelo inquérito solicitou o mandado de prisão, que foi expedido pelo juiz da Central de Inquéritos, Valdemir Ferreira Santos, e cumprido na manhã de sexta-feira (12).

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