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Esposa do vice-prefeito de Manaus recebe salário de R$ 6 mil da Alepi

Tecla Caddah é também servidora comissionada do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (TJ-AM).

A esposa do ex-deputado federal Marcos Rotta (Progressistas), atualmente vice-prefeito de Manaus (AM), recebe remuneração de mais de R$ 6 mil da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), mesmo morando a quase 2 mil quilômetros de distância. O GP1 apurou, com exclusividade, que o nome de Tecla Auip Caddah aparece na folha de pagamento da Alepi.

Tecla Caddah que é servidora comissionada do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (TJ-AM), aparece como efetiva na folha da Alepi, exercendo o cargo de assessor técnico legislativo. No mês de maio ela recebeu R$ 6.176,28 da Casa Legislativa, enquanto pelo TJ-AM recebeu, no mês de junho, R$ 36.568,01 (trinta e seis mil, quinhentos e sessenta e oito reais e um centavo)

Foto: Reprodução/InstagramTecla Caddah e Marcos Rotta
Tecla Caddah e Marcos Rotta

No Tribunal de Justiça do Amazonas, Tecla Auip Caddah exerce o cargo de Diretora do Núcleo de Assessoria e Apoio as Equipes multiprofissionais.

Somadas as duas remunerações, a esposa de Marcos Rotta recebeu R$ 42.744,29 (quarenta e dois mil, setecentos e quarenta e quatro reais e vinte e nove centavos).

Foto: ReproduçãoFolha de pagamento da Alepi
Folha de pagamento da Alepi

O Tribunal de Justiça do Amazonas, através da Secretaria de Gestão de Pessoas, exige uma declaração de não acumulação de cargo, emprego ou função pública quando da investidura em cargo efetivo ou comissionado, conforme estabelece o Artigo 37, da Constituição Federal.

A acumulação dos cargos, em tese, constitui ato doloso de improbidade administrativa.

Já foi alvo de ação na Justiça

Em 2016, o GP1 publicou que Tecla Caddah havia se tornado ré em ação civil pública por improbidade administrativa, que tramitou na 1ª Vara Federal da Seção Judiciária do Piauí.

A ação, de 1995, era decorrente de valores supostamente recebidos indevidamente no tempo em que a esposa de Marcos Rotta trabalhou no Tribunal Regional do Trabalho (TRT).

Outro lado

O GP1 tentou contato com Marcos Rotta e Tecla Auip Caddah, mas ambos não atenderam às ligações e nem responderam às mensagens. O GP1 segue aberto para esclarecimentos.

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