Pedro Oliveira
Rauena Pinheiro
A Polícia Rodoviária Federal apresentou, na manhã dessa sexta-feira (24), o balanço final da Operação Hircus no Piauí. A ação, realizada em conjunto com a Polícia Militar e com a Polícia Civil do Piauí, tem como objetivo combater o furto e o roubo de veículos e durante os 10 dias de duração, apreendeu mais de 200 veículos que foram clonados, roubados ou adulterados.
Segundo o agente da PRF e Coordenador da operação, Jaerilson Kippel, esta edição da operação esteve em uma região em que nunca atuou antes, a do interior do estado. “A gente atuou em quatro cidades, que foram Pedro II, Esperantina, Castelo do Piauí e Luzilândia. Foram recuperados 232 veículos e alguns desses, já tinham registro de furto ou roubo. Alguns também tinham adulteração em seus sinais identificadores, mas foi possível encontrar os veículos originais. Outros, estavam adulterados, mas não foi possível, em uma primeira etapa, detectar se tinham origem de furto e roubo, então foram levados para exame pericial, para a gente ver se consegue identificar o original e, posteriormente, devolver aos seus respectivos donos”, informou o agente Jaerilson.
Quantidade de veículos apreendidos em cada município
- Pedro II: 22 motocicletas e um carro
- Castelo do Piauí: 23 motos e cinco carros
- Luzilândia: 22 motos e dois carros
- Esperantina: 28 motos e quatro carros
Além disso, a Operação não deixou de atuar em Teresina, como aconteceu em edições anteriores, e apreendeu 123 motos e dois carros na capital piauiense.
A ação deflagrada pela PRF, em conjunto com a Polícia Militar do Piauí e com a Polícia Civil do Piauí, foca também na devolução dos veículos às vítimas, o que dá sentido à operação, segundo Alexandre Cruz, Chefe do Serviço de Operações da PRF.
“A ideia é também restituir [o bem] ao cidadão, após os procedimentos legais, senão fica sem sentido a operação. [A partir de agora], tratando de competências, a Polícia Civil faz o inquérito, comunica à Justiça e após a perícia, a ideia a curto prazo é que a polícia judiciária, após autorização da Justiça, faça a devolução para aquela primeira vítima, que pode ter sido uma vítima de roubo, latrocínio, furto, várias situações que ocorreram no passado”, explicou Alexandre Cruz.
O delegado André Moreno, coordenador da Força Estadual de Segurança Pública do Piauí (FEISP-PI), explicou um pouco mais da função da Polícia Civil no âmbito da operação.
“A gente teve uma participação na fiscalização de veículos roubados e furtados. A PRF fazia a fiscalização com o auxílio da FEISP e da Polícia Civil, levava para as delegacias e a gente fazia toda a parte cartorária. Foram gerados vários procedimentos, acredito que a maior parte desses veículos vai conseguir ser restituído para as vítimas. Agora, a gente vai fazer o trabalho de desvendar o chassi, o número do motor originais, porque tinham muitos veículos com a numeração raspada, então tem que fazer a perícia para tentar chegar às vítimas e fazer a devolução”, ressaltou o delegado André Moreno.
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