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Saiba como piauiense foi treinada para transportar cocaína nas partes íntimas em SP

Exame de raio-x apontou que a jovem possuía 30 cápsulas de cocaína somente no sistema digestivo.

A piauiense Gisele Fernandes Freitas, presa com cápsulas de cocaína na vagina, ânus e estômago, enquanto tentava embarcar para Europa, passou por um treinamento específico com mais outras 32 pessoas, para que seu corpo pudesse suportar manter as drogas durante o voo. O exame de raio-x apontou que a jovem possuía 30 cápsulas de cocaína somente no sistema digestivo.

Os 33 indivíduos, 24 homens e nove mulheres, eram de cinco estados do Nordeste e foram atraídos por falsas promessas de emprego. Eles foram levados para a Superintendência da Polícia Federal em São Paulo, onde prestaram depoimento revelando os detalhes do treinamento que fizeram.

Foto: DivulgaçãoGisele Fernandes Freitas
Gisele Fernandes Freitas

Conhecidas como “mulas”, essas pessoas eram treinadas para ingerir cápsulas de cocaína, após um período de adaptação com cenouras pequenas. Os aliciados eram obrigados a tomar remédios e a se alimentar de forma básica, para que o organismo não rejeitasse as cápsulas.

O treinamento incluía a ingestão de cenouras pequenas para preparar o corpo para a ingestão do objeto estranho. As viagens eram feitas, na maioria das vezes, para a Inglaterra, França e Holanda.

Foto: Divulgação/PM-SPMaterial apreendido na casa do recrutador da piauiense presa com drogas nas partes íntimas
Material apreendido na casa do recrutador da piauiense presa com drogas nas partes íntimas

Piauiense foi solta

O juiz federal Márcio Augusto de Melo Matos, da 6ª Vara Federal de Guarulhos, concedeu liberdade provisória a Gisele Fernandes nessa sexta-feira (24), durante audiência de custódia, na qual o Ministério Público opinou pela concessão da liberdade com aplicação de medidas cautelares, pelo fato de a acusada ter um filho menor de 12 anos.

Recrutador preso

O recrutador do grupo, Antônio Adriano Vieira Araújo, foi preso na madrugada da quinta-feira (23), em uma residência na zona oeste de São Paulo, onde estavam hospedadas as pessoas que iriam transportar a droga para fora do Brasil. No imóvel, a polícia apreendeu 600 cápsulas de cocaína e passaportes dos recrutados, alguns com carimbos de entrada nos países europeus citados pelos recrutados.

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