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OAB Nacional lamenta morte de Celso Barros: "referência para a advocacia"

A Ordem dos Advogados do Brasil prestou condolências aos familiares e amigos do jurista piauiense.

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) emitiu nota de pesar pelo falecimento do jurista Celso Barros Coelho, que morreu aos 101 na tarde desta segunda-feira (10), em Teresina. O Conselho Federal da entidade ressaltou que Celso Barros foi uma referência na advocacia.

"O Conselho Federal da OAB recebeu, com profundo pesar, a notícia do falecimento do jurista Celso Barros Coelho, aos 101 anos, na tarde desta segunda-feira (10/7), em Teresina. Referência para a advocacia piauiense, ele presidiu a seccional por seis mandatos (entre 1963 e 1969, durante três meses no ano de 1970 e entre 1971 e 1974)", diz a nota.

Foto: Divulgação/OAB PiauíCelso Barros
Celso Barros

Na nota, a Ordem dos Advogados do Brasil prestou condolências aos familiares e amigos de Celso Barros Coelho, considerado um grande jurista em todo o país.

“Neste momento de profunda dor, o Conselho Federal se solidariza com familiares e amigos de Celso Barros Coelho”, finaliza a nota.

Leia na íntegra a nota da OAB Nacional:

O Conselho Federal da OAB recebeu, com profundo pesar, a notícia do falecimento do jurista Celso Barros Coelho, aos 101 anos, na tarde desta segunda-feira (10/7), em Teresina. Referência para a advocacia piauiense, ele presidiu a seccional por seis mandatos (entre 1963 e 1969, durante três meses no ano de 1970 e entre 1971 e 1974).

Celso Barros Coelho iniciou seus estudos em 1938, aos 16 anos, no Seminário Menor de Teresina, do qual foi seminarista até 1945. Era poliglota com domínio do latim, grego, francês, italiano e espanhol. Graduado pela Faculdade de Direito do Piauí em 1953, o advogado tornou-se professor titular da Universidade Federal do Piauí na cadeira de Direito Civil. Lecionou também como professor visitante na Universidade de Brasília, na Escola Superior da Magistratura do Piauí e na Escola Superior da Advocacia do Piauí, integrando o seu conselho diretor.

O advogado foi procurador autárquico federal do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e, além disso, ocupou funções como juiz de Direito, promotor de Justiça e auditor. Elegeu-se deputado estadual, mandato que foi cassado pela Ditadura de 1964; e deputado federal por dois mandatos, sendo vice-líder e líder dos partidos aos quais se filiou. Prestou assessoramento jurídico na elaboração das Constituições Estaduais do Piauí, Maranhão e Tocantins. Na Câmara Federal, atuou como relator e autor de importantes Projetos como: Código Civil Brasileiro (relator do Livro V – Direito das Sucessões); Lei do Inquilinato (autor de emenda e relator de outro projeto); Lei das Execuções Penais (relator); Lei de Regulamentação do Divórcio (autor de um dos Projetos).

O velório acontecerá nesta segunda-feira, a partir das 17h30, no Auditório da OAB-PI. O sepultamento está marcado para amanhã, às 9h, no Cemitério da Ressurreição, em Teresina. Neste momento de profunda dor, o Conselho Federal se solidariza com familiares e amigos de Celso Barros Coelho.

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