Davi Fernandes
Topázio Figueiredo
Mesmo aguardando a aprovação da Assembleia Legislativa do Piauí para criar a Secretaria de Inteligência Artificial e Economia Digital, o governador Rafael Fonteles (PT) já anunciou nesta quinta-feira (11) que o chefe da pasta será o professor André Macedo, da Universidade Federal do Piauí.
Conforme o chefe do Palácio de Karnak, atualmente, ele faz parte da equipe do governo, atuando na superintendência de transformação digital da Secretaria de Estado do Planejamento e, com a criação da nova secretaria, a superintendência será elevada de status.
“Estamos aguardando a aprovação pela Assembleia Legislativa, que está fazendo o seu papel de verificar o texto e aperfeiçoá-lo. Logo que seja aprovado, eu irei sancionar a lei. Já decidi que o Secretário de Inteligência Artificial e Economia Digital será o professor doutor dessa área da Universidade Federal do Piauí, o doutor André Macedo, que já faz parte da nossa equipe na atual superintendência de transformação digital da SEPLAN, que vai se transformar em secretaria. Na verdade, estamos elevando o status para secretaria para dar mais visibilidade e permitir que essa secretaria interaja de maneira transversal”, destacou o governador.
Ainda segundo Fonteles, a nova secretaria tem como objetivo principal melhorar a qualidade da prestação de serviços públicos na nova economia digital. Isso será alcançado através do uso de dados para desenvolver soluções mais eficazes que beneficiem o público. A secretaria também terá um papel transversal, interagindo com outras áreas do governo.
“Isso é exatamente para melhorar processos e a qualidade da prestação de serviço público nessa nova economia digital, ancorada em muitos dados. E o que ela faz? Ela possibilita que, a partir desses dados, tenhamos melhores soluções para o bem do povo. Claro, a questão do uso ético da inteligência artificial é algo que também nos preocupa bastante, mas temos certeza de que o país será capaz de legislar adequadamente e a nossa secretaria terá esse papel para garantir também o uso ético dessa inteligência”, reformou Rafael.
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