A Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Piauí (Semarh) realizou uma ação de soltura de 50 animais silvestres reabilitados na região Norte do Estado. Esta é a segunda soltura realizada em 2025, como parte do trabalho contínuo de preservação da fauna e reintegração de animais à vida livre, promovido pelo Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS) e pela Diretoria de Conservação e Biodiversidade da Semarh.
Entre os animais soltos estavam aves, répteis e pequenos mamíferos, resgatados em operações de fiscalização, entregues voluntariamente pela população ou apreendidos em situação de risco. Todos passaram por um rigoroso processo de reabilitação, com avaliações médico-veterinárias, observações comportamentais e treinamentos de readaptação ao ambiente natural.
“Estivemos em uma área de soltura na região norte do Piauí, onde 50 animais puderam voltar à vida livre. Eles chegaram ao CETAS com lesões, oriundas de apreensões e entregas voluntárias. Os animais passaram por um processo de reabilitação e, nesse último fim de semana, foram submetidos a exames que confirmaram que estavam aptos a retornar à natureza. Animais silvestres, vida livre. A Semarh cumpre sua missão de proteção animal”, destacou a diretora de Conservação e Biodiversidade (DCBio) da Semarh, Ruth Lima.
O secretário estadual de Meio Ambiente, Feliphe Araújo, reforçou o compromisso da gestão com a proteção da fauna piauiense: “A reintrodução desses animais é um marco importante na política ambiental do Estado. Estamos devolvendo à natureza espécies que sofreram com ações humanas, mas que, graças ao trabalho técnico e dedicado da nossa equipe, agora têm uma nova chance. Continuaremos fortalecendo o CETAS e investindo em ações que promovam a conservação da nossa biodiversidade.”
A ação foi cuidadosamente planejada para garantir a segurança dos animais e a sustentabilidade do ecossistema onde foram reintroduzidos. A gerente de Conservação da Fauna da Semarh, Danielle Melo, explicou os critérios adotados: “Essa ação foi viabilizada pela equipe técnica da DCBio e do CETAS. Consistiu em uma soltura planejada, baseada em avaliação médico-veterinária, comportamental e em treinamentos com os animais, para que possam ser reintroduzidos na natureza com segurança”, afirmou.
A Semarh segue atuando em campanhas educativas, ações de fiscalização e iniciativas de resgate e reabilitação, buscando equilibrar o desenvolvimento do Estado com a preservação ambiental. A população também pode colaborar, denunciando o tráfico de animais silvestres e realizando entregas voluntárias aos órgãos competentes.
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