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Política

"Dizem que inchamos a máquina. É mentira", diz deputado do PT

João de Deus também falou sobre a tentativa de desconstrução do governo petista, defendendo que a militância deve ter conhecimento de todos os dados e fazer os reparos necessários

Uma análise da atual conjuntura política brasileira e piauiense foi debatida em um fórum realizado pelo deputado João de Deus (PT). Cerca de 200 militantes ouviram a palestra do professor Fonseca Neto que reconheceu que a vitória de Dilma Rousseff para a presidência da República não foi fácil, principalmente porque “tentaram copiar o discurso do Partido dos Trabalhadores e até mesmo o papa Bento XVI veio dar apoio à extrema direita”.

Sobre o Piauí, Fonseca Neto afirmou que há uma tentativa diária de desconstrução do governo Wellington Dias (PT) na mídia e cobrou uma reação do partido e um retorno às suas origens. No entanto, alertou que “Não se pode voltar no tempo e mudar as coisas, sob pena de não encontrar mais como foi deixado. É preciso inovar, se reinventar dentro do atual contexto”.

Após ouvir a participação de lideranças de vários municípios, o deputado João de Deus falou sobre as negociações com o governo para definição dos espaços a serem ocupados pelo PT. O parlamentar defendeu que “novos encontros como esse devem acontecer não apenas em Teresina, como forma de nos preparamos para o que pode vir pela frente”.
Imagem: Manuela Coelho do GP1Deputado João de deus (PT)(Imagem:Manuela Coelho do GP1)Deputado João de deus (PT)
João de Deus também falou sobre a tentativa de desconstrução do governo petista, defendendo que a militância deve ter conhecimento de todos os dados e fazer os reparos necessários. “Dizem que inchamos a máquina. É mentira”, disse o parlamentar e explicou.

“Quando o PT assumiu o governo a folha de pagamento era de 72%, portanto acima do limite da Lei de Responsabilidade Fiscal, que é de 48%. A folha hoje corresponde a 44%. A dívida era de 172% e hoje de 65% da nossa arrecadação. O PT deve elabora um documento com todas as nossas experiências de governo, um comparativo com administrações anteriores”, concluiu.
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