"Representa a esperança de uma remuneração mais digna", diz Vilobaldo sobre aprovação da PEC 300

O Plenário da Câmara Federal em Brasília aprovou no final da noite de ontem (07), em primeiro turno, por 349 votos unânimes, a Proposta de Emenda Constitucional de número 300 (PEC 300) que trata do piso salarial para os policiais dos estados. Porém, o texto aprovado não é o inicial em que estipulava o piso salarial de R$ 3.500 para policiais e bombeiros militares de todo o país. Negociado pelo governo com os representantes da categoria o texto aprovado exclui da PEC o piso salarial provisório.

A matéria ainda precisa ser analisada em segundo turno. As lideranças do Governo estipularam como condição para entrar em pauta de votação a retirada do valor do piso salarial, que será votado posteriormente. Segundo o líder do Governo Lula na Câmara dos Deputados, Cândido Vaccarezza, será feito um esforço para viabilizar a votação em agosto, depois do recesso parlamentar. Após aprovada em segundo turno, a matéria será encaminhada ao Senado Federal.

Contudo, para virar lei, falta ainda que seja cumprido um prazo de 180 dias para o Executivo enviar, ao Congresso, um projeto de lei propondo o piso definitivo e a criação de um fundo composto por tributos federais para ajudar os estados a pagá-lo, assim como o período da sua duração.

O GP1 conversou com o presidente do Sinplojuspi (Sindicato dos Policiais Civis, Penitenciários e Servidores da Secretaria da Justiça e da Cidadania do Estado do Piauí), Vilobaldo Carvalho, sobre a aprovação da PEC 300.

“Isso representa a expectativa para nós policiais, para que a gente possa ter uma remuneração melhor e mais digna. Assim esperamos estabelecer o valor do nosso piso salarial, vamos continuar lutando para isso”, assinalou Vilobaldo Carvalho.