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Tererê diz que Firmino Filho não vai sacrificar o partido para lançar uma candidatura majoritária

"Sabemos que é difícil nós caminharmos sozinho. Se o Firmino diz que não vai para uma aventura lançando uma candidatura sem apoio, a postura já está feita. O PMDB vai ser a cabeça", disse o t

O deputado tucano Tererê voltou a repetir que para o PSDB chegar ao governo é preciso que se tenha uma aliança. “No momento a gente só chega ao governo se tivermos uma união para chegar lá”, disse o deputado em entrevista para o GP1. Tererê também criticou a saída do PSDB para uma possível candidatura majoritária e disse que o partido tem que pensar estrategicamente. “Para fazer política você tem que ter entendimento”, disse o deputado.

Imagem: Amanda Dantas/GP1Tererê (PSDB)(Imagem:Amanda Dantas/GP1)Tererê (PSDB)

De acordo com o deputado, o próprio prefeito Firmino Filho afirmou que o PSDB não deve sacrificar o partido em uma candidatura própria. “Como é que o PSDB vai sacrificar a capital para lançar uma candidatura própria? O Firmino já disse que não iria sacrificar a prefeitura para lançar uma candidatura própria. Não sou eu quem digo, é o Firmino”, afirmou. “Eu continuo dizendo que o PSDB chegará ao governo se tiver cabeça pensante pra saber o momento certo de sentar na cadeira do governo. Porque se unir o PSDB com outros partidos, vira uma força política forte”.

Tererê continuou a criticar a postura de Silvio Mendes em declarar que só aceita ser candidato se for ao governo e diz acreditar que o melhor para o partido é uma estratégia política neste momento. “Nós temos que ser inteligentes. Se eu vou ser um vice, depois de dez meses eu sento como governador e depois vou para uma reeleição dentro do governo. Era o caminho mais viável. E Silvio é um dos candidatos que o Zé Filho mais simpatiza”.

O tucano disse ainda que o partido não pode depender de apenas um nome e que não é refém de Silvio Mendes. Para o deputado, o mais “inteligente” seria lançar um nome para vice de Zé Filho. “Nós temos nomes bons dentro do partido. Tem o Firmino, o Luciano, eu, o Marden Meneses. Qualquer um que o PMDB chamar pode representar bem o partido. O PSDB não é refém de uma pessoa só. O partido é grande. Ele é grande a nível estadual e nacional. E nós não podemos viver refém de Silvio Mendes”, disparou.

O deputado disse que ainda não conversou com Firmino sobre os últimos acontecimentos e as últimas declarações de Silvio, e disse acreditar que o ex-prefeito também afetou Firmino. “Só sei que Silvio também desautorizou o Firmino quando ele disse que o prefeito não tinha falado com ele para defender uma candidatura dele (Silvio). Isso aí pesou não só para mim, mas para o Firmino também. Não houve ainda nenhuma reunião para sabermos se Silvio vai ser candidato, mas sabemos que é difícil nós caminharmos sozinho. Se o Firmino diz que não vai para uma aventura lançando uma candidatura sem apoio, a postura já está feita. O PMDB vai ser a cabeça. O PSB não abre mão da cadeira do senado. O PSD sonha em ser o vice de Zé filho. O PSDB é a namorada sonhada do PMDB. Eu não sei por que ainda existe toda essa conversa de esperar. Esperar o que?”, declarou.

Tererê contou sobre um episódio em que Silvio e Zé Filho se encontraram e disse que não entende a mudança de discurso do ex-prefeito. “O doutor Silvio há um mês estava com Zé filho e a frase dita por ele foi a seguinte: ‘Caso o Zé filho sente na cadeira ele é o candidato natural do PMDB por que ele está na cadeira. E se ele me chamar para discutir o projeto político, com certeza iremos sentar e conversar’. Isso mostra que ele estava à disposição. Como é que um mês depois ele vai para a TV dizer tudo ao contrário?”, contou.

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