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Comissão realiza audiência sobre violência contra as mulheres e lembra caso Ione Sousa

Durante a audiência, solicitada pela deputada Flora Izabel (PT), foi bastante citado o caso da morte do vereador Emídio Reis da cidade de São Julião

Imagem: Valciãn Calixto/GP1Parlamentares estaduais(Imagem:Valciãn Calixto/GP1)

Passados dois meses da morte da servidora pública Ione Sousa (45), a Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher do Poder Legislativo do Piauí realizou nesta terça-feira (02) uma audiência pública para discutir a violência contra as mulheres focando a morte da funcionária.

Imagem: Valciãn Calixto/GP1Audiência na Alepi(Imagem:Valciãn Calixto/GP1)Audiência na Alepi

Imagem: DivulgaçãoClique para ampliarIone Sousa(Imagem:Divulgação)
Durante a audiência, solicitada pela deputada Flora Izabel (PT), foi bastante citado o caso da morte do vereador Emídio Reis da cidade de São Julião. “Não é possível que o caso do vereador que é mais recente, já tenha sido solucionado pela polícia e o de Ione não”, disse a parlamentar.

Ione era funcionária da Agência de Defesa Agropecuária (Adapi), instituição onde foi encontrada morta no dia 30 de janeiro deste ano. O acusado pela morte da servidora é seu ex-genro, que segundo relatos, não teria aceitado o fim do relacionamento com a filha da servidora. A família, por buscar justiça pelo crime, sofre ameaças e teme retaliações.

A deputada Rejane Dias (PT), em sua fala, sugeriu a criação de um grupo de trabalho e comentou a morte de Ione. “O que mais revolta é saber que o suposto assassino sequer foi ouvido pela polícia, a partir deste caso e da crescente violência contra as mulheres é que sugiro a criação de um grupo para acompanhar a aplicabilidade da Lei Maria da Penha no Estado, acompanhar também o trabalho nas delegacias e reivindicar a ampliação da rede de casas de abrigo”, comentou.

Imagem: Valciãn Calixto/GP1Deputada Rejane Dias(Imagem:Valciãn Calixto/GP1)Deputada Rejane Dias

Atualmente a filha de Ione, Patrícia Sousa Carvalho, está sob tutela do Estado em uma casa de abrigo junto com seus três filhos. Margarete Coelho (PP), deputada presente na audiência, ressaltou a importância de uma secretaria voltada para as mulheres com status de primeiro escalão. “Porque as mulheres deviam estar naquela mesa de reunião onde o governador senta com seu secretariado, para decidir a respeito da educação, da segurança e saúde, Timon já possui uma secretaria assim e Teresina igualmente”, lembrou. A deputada comentou também a morte de Ione. “Não é porque é uma mulher que é menos, pelo contrário, é mais, Ione era uma mãe de família, politizada e trabalhadora”, disse.

Imagem: Valciãn Calixto/GP1Deputada Margarete Coelho (PP)(Imagem:Valciãn Calixto/GP1)Deputada Margarete Coelho (PP)

Presentes na audiência a vice-presidente da OAB, Eduarda Miranda, deputada Amparo Paes Landim, deputado Chico Ramos -o único da Alepi presente-, delegado Bareta, Lourdes Melo representando a UMP, Patrícia Sousa, filha de Ione e delegada Vilma Alves.

Imagem: Valciãn Calixto/GP1Amparo Paes Landim, presidente da Comissão dos direitos da mulher(Imagem:Valciãn Calixto/GP1)Amparo Paes Landim, presidente da Comissão dos direitos da mulher

Imagem: Valciãn Calixto/GP1Autoridades presentes(Imagem:Valciãn Calixto/GP1)Autoridades presentes

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