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Política

Hugo Napoleão critica ingerências nas relações entre Brasil e Bolívia

Napoleão afirmou que não apoiará o Requerimento 8449/13, que pede a apreciação de moção de apoio ao diplomata brasileiro, Eduardo Saboia

O vice-líder do PSD, deputado Hugo Napoleão (PI), seu posicionamento quanto ao pedido de asilo político do senador boliviano Roger Molina ao Brasil. “Nesse episódio eu não me atreveria a aprovar ninguém”, afirmou Napoleão. Para ele, os erros nas relações entre os dois países são de ambas as partes. “Eles se repetem em matéria internacional”. O parlamentar já havia se pronunciado sobre o assunto na tribuna da Câmara na última semana.

Imagem: Germana Chaves/GP1Deputado Hugo Napoleão(Imagem:Germana Chaves/GP1)Deputado Hugo Napoleão

A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, em conjunto com a Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado convidaram Roger Molina para participar de audiência pública, porém, ele não compareceu. O advogado do senador, Fernando Tibúrcio, esteve presente e leu nota solicitando que a reunião fosse adiada e reiterou que estará à disposição do Congresso Nacional brasileiro.

Napoleão afirmou que não apoiará o Requerimento 8449/13, que pede a apreciação de moção de apoio ao diplomata brasileiro, Eduardo Saboia, que prestou ajuda ao senador Molina. Segundo ele, a ingerência em ambos países dispensa esse tipo de procedimento.

“Quando ministro das Comunicações, acompanhei episódios em que o governo boliviano adotou ações unilaterais, como foi o caso do aumento do preço do gás e a nacionalização da Petrobras. Recentemente acompanhamos também a falta de tato ocorrida em avião que transportava o ministro Celso Amorim e outros parlamentares brasileiros, ao colocarem cães para farejar seu interior. Diante de um quadro delicado como esse, podemos afirmar que, ao menos, o Brasil está seguindo a conduta internacional em caso de asilo político”, ressaltou.

Napoleão lembrou ainda que Saboia não deveria ter usado da palavra publicamente. “Compreendo suas razões e entendo suas motivações, mas quem fala pelo Itamaraty é o ministro das Relações Exteriores ou seu porta-voz”, concluiu.

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