Andressa Martins
A força-tarefa da Polícia Federal expediu mandado para que o ex-presidente Lula seja intimado para prestar depoimento na Operação Zelotes sobre o suposto esquema de compra de medidas provisórias editadas em seu governo e no da presidente Dilma. O mandado 6262 é do dia 3 de dezembro e pede que Lula compareça na quinta-feira (17) na sede da Polícia Federal em Brasília.
O documento foi assinado pelo delegado Marlon Oliveira Cajado dos Santos, responsável pelas investigações da Operação Zelotes. Ele afirma que o ex-presidente deverá prestar depoimento para esclarecer “fatos relacionados ao lobby realizado para a obtenção de benefícios fiscais para as empresas MMC Automotores, subsidiária da Mitsubishi no Brasil, e o Grupo CAOA (fabricante de veículos Hyundai e revendedora das marcas Ford, Hyundai e Subaru), bem como outros eventos relacionados a essas atividades”.
Em nota oficial, a assessoria de Lula afirmou que: “O ex-presidente Lula não tem qualquer relação com os fatos investigados. A Medida Provisória em questão foi editada e aprovada pelo Congresso em 2013, quando ele não era mais presidente da República. Mesmo sem ter sido notificado oficialmente para depor, Lula estará, como sempre esteve, à disposição das autoridades para contribuir com o esclarecimento da verdade.”
O ex-presidente Lula assinou as medidas provisórias 471/2009 e 512/2010 que estão sob suspeitas de terem sido compradas por esquema de corrupção que envolve lobistas e montadoras de veículos. As empresas se beneficiaram com a prorrogação de incentivos fiscais.
Filho de Lula
O filho caçula do ex-presidente Lula, Luís Cláudio Lula da Silva, recebeu R$ 2,5 milhões da Marcondes & Mautoni, consultoria contratada pelas duas montadoras para fazer lobby pelas MPs por meio de sua empresa, LFT Marketing Esportivo.
Mediante suspeitas de que o dinheiro seja pagamento pela edição de normas, a PF pediu esclarecimento a Luís Cláudio e descobriu que o documento entregue pelo filho de Lula era uma cópia de material produzido na Internet.
O depoimento de Luís Cláudio também não foi convincente pela PF e pelo MP, visto que ele não conseguiu explicar a razão de ter recebido uma quantia tão alta. Mauro e Cristina, sócios da consultoria, já estão presos pela PF.
Até agora a Justiça aceitou denúncia do MP contra 18 pessoas suspeitas de participar do esquema.
Imagem: Lucas Dias/GP1
Lula
LulaO documento foi assinado pelo delegado Marlon Oliveira Cajado dos Santos, responsável pelas investigações da Operação Zelotes. Ele afirma que o ex-presidente deverá prestar depoimento para esclarecer “fatos relacionados ao lobby realizado para a obtenção de benefícios fiscais para as empresas MMC Automotores, subsidiária da Mitsubishi no Brasil, e o Grupo CAOA (fabricante de veículos Hyundai e revendedora das marcas Ford, Hyundai e Subaru), bem como outros eventos relacionados a essas atividades”.
Em nota oficial, a assessoria de Lula afirmou que: “O ex-presidente Lula não tem qualquer relação com os fatos investigados. A Medida Provisória em questão foi editada e aprovada pelo Congresso em 2013, quando ele não era mais presidente da República. Mesmo sem ter sido notificado oficialmente para depor, Lula estará, como sempre esteve, à disposição das autoridades para contribuir com o esclarecimento da verdade.”
O ex-presidente Lula assinou as medidas provisórias 471/2009 e 512/2010 que estão sob suspeitas de terem sido compradas por esquema de corrupção que envolve lobistas e montadoras de veículos. As empresas se beneficiaram com a prorrogação de incentivos fiscais.
Filho de Lula
O filho caçula do ex-presidente Lula, Luís Cláudio Lula da Silva, recebeu R$ 2,5 milhões da Marcondes & Mautoni, consultoria contratada pelas duas montadoras para fazer lobby pelas MPs por meio de sua empresa, LFT Marketing Esportivo.
Imagem: Reginaldo Castro/Lancepress/VEJA
Luís Cláudio Lula da Silva
Luís Cláudio Lula da SilvaMediante suspeitas de que o dinheiro seja pagamento pela edição de normas, a PF pediu esclarecimento a Luís Cláudio e descobriu que o documento entregue pelo filho de Lula era uma cópia de material produzido na Internet.
O depoimento de Luís Cláudio também não foi convincente pela PF e pelo MP, visto que ele não conseguiu explicar a razão de ter recebido uma quantia tão alta. Mauro e Cristina, sócios da consultoria, já estão presos pela PF.
Até agora a Justiça aceitou denúncia do MP contra 18 pessoas suspeitas de participar do esquema.
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