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Política

PF apreende fotos que comprovam amizade entre Lula e Bumlai

O pecuarista tinha livre acesso ao Palácio do Planalto durante o governo petista.

A Polícia Federal anexou documentos ao inquérito que investiga o pecuarista José Carlos Bumlai, preso pela Operação Lava Jato, que denotam intimidade entre o empresário e o ex-presidente Lula.

Imagem: Polícia Federal/DivulgaçãoMarisa Letícia, Lula e Bumlai(Imagem:Polícia Federal/Divulgação)Marisa Letícia, Lula e Bumlai
Fotos apreendidas pela PF mostram os dois e a ex-primeira-dama Marisa Letícia, em diversos momentos, até durante uma dança em uma festa junina. Um cartão com o brasão da República, com o nome da ex-primeira-dama também foi anexado ao processo. O material foi apreendido na casa do pecuarista no Mato Grosso do Sul.

Diversos delatores da Lava Jato citaram o amigo próximo de Lula, preso há três semanas. Um dos delatores foi o lobista Fernando Baiano, que declarou ter repassado 2 milhões de reais para uma nora do ex-presidente Lula a pedido de Bumlai.

Segundo as investigações, os valores são referentes a uma comissão que o empresário tinha direito e, na transação, foi simulado um contrato de aluguel de equipamentos e emitidas notas fiscais falsas.

Bumlai é suspeito de ter atuado diretamente em um esquema de corrpução envolvendo a contratação da Schahin pela Petrobras para operação do navio sonda Vitoria 10.000.

A transação só aconteceu após o pagamento de propina ao PT, a dirigentes da Petrobras e ao próprio pecuarista. Assim como aconteceu no mensalão, o pagamento de dinheiro sujo foi camuflado a partir da simulação de um empréstimo no valor de 12,17 milhões de reais.

A proximidade de Bumlai e Lula não é comprovada apenas através de imagens. Em 2011, uma reportagem da VEJA revelou que o pecuarista havia sido favorecido por financiamentos do BNDES e tinha livre acesso ao Palácio do Planalto durante o governo do ex-presidente Lula.

"O sr. José Carlos Bumlai deverá ter prioridade de atendimento na portaria Principal do Palácio do Planalto, devendo ser encaminhado ao local de destino, após prévio contato telefônico, em qualquer tempo e qualquer circunstância", determinava um recado fixado na portaria do principal prédio da administração pública federal.



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