Andressa Martins
Na manhã desta sexta-feira (11) a Polícia Federal deflagrou a Operação Vidas Secas – Sinhá Vitória, para prender suspeitos de participar de um esquema de superfaturamento das obras para transposição do Rio São Francisco.
As investigações da PF indicam que empresários do consórcio OAS/Galvão/Barbosa Melo/Coesa usaram empresas de fachada para desviar cerca de R$ 200 milhões das verbas públicas destinadas às obras, no trecho que vai do agreste de Pernambuco à Paraíba.
O consórcio era responsável por dois dos 14 lotes da transposição do rio. Até o momento os contratos investigados são de R$ 680 milhões. O nome de investigados na Operação Lava Jato também estão envolvidos no esquema, como é o caso do doleiro Alberto Youssef e do lobista Adir Assad.
Serão cumpridos 32 mandados judiciais nos estados de Pernambuco, Goiás, Mato Grosso, Ceará, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Bahia e Brasília. Quatro são mandados de prisão no Rio de Janeiro, Ceará, Distrito Federal e São Paulo.
No Recife, os investigados devem responder pelos crimes de associação criminosa, fraude na execução de contratos e lavagem de dinheiro.
Transposição
O projeto de iniciativa federal foi orçado em R% 8,2 bilhões e tem como objetivo de garantir o abastecimento de água para 390 municípios do estado de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. A transposição beneficiaria aproximadamente 12 milhões de pessoas.
Em 2006, quando a obra começou, o orçamento era de R$ 4,5 bilhões. Por conta dos atrasos, o custo praticamente dobrou. O Ministério da Integração Nacional diz que a demora acontece devido à burocracia na escolha das empresas e na adaptação dos projetos iniciais.
A construção teria quatro túneis, 14 aquedutos, nove estações de bombeamento e recuperação de 23 açudes existentes na Região Nordeste Setentrional e visa beneficiar com as águas do Rio São Francisco, 11 bacias da região, que possuem oferta hídrica per capita inferior à considerada ideal para a ONU.
Empresas envolvidas
As empresas do consórcio não se pronunciaram sobre o assunto.
As investigações da PF indicam que empresários do consórcio OAS/Galvão/Barbosa Melo/Coesa usaram empresas de fachada para desviar cerca de R$ 200 milhões das verbas públicas destinadas às obras, no trecho que vai do agreste de Pernambuco à Paraíba.
Imagem: Taisa Alencar/G1
Inicialmente orçada em R$ 4,5 bilhões, obra tem custo atual de R$ 8,2 bilhões
Inicialmente orçada em R$ 4,5 bilhões, obra tem custo atual de R$ 8,2 bilhõesO consórcio era responsável por dois dos 14 lotes da transposição do rio. Até o momento os contratos investigados são de R$ 680 milhões. O nome de investigados na Operação Lava Jato também estão envolvidos no esquema, como é o caso do doleiro Alberto Youssef e do lobista Adir Assad.
Serão cumpridos 32 mandados judiciais nos estados de Pernambuco, Goiás, Mato Grosso, Ceará, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Bahia e Brasília. Quatro são mandados de prisão no Rio de Janeiro, Ceará, Distrito Federal e São Paulo.
No Recife, os investigados devem responder pelos crimes de associação criminosa, fraude na execução de contratos e lavagem de dinheiro.
Transposição
O projeto de iniciativa federal foi orçado em R% 8,2 bilhões e tem como objetivo de garantir o abastecimento de água para 390 municípios do estado de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. A transposição beneficiaria aproximadamente 12 milhões de pessoas.
Em 2006, quando a obra começou, o orçamento era de R$ 4,5 bilhões. Por conta dos atrasos, o custo praticamente dobrou. O Ministério da Integração Nacional diz que a demora acontece devido à burocracia na escolha das empresas e na adaptação dos projetos iniciais.
A construção teria quatro túneis, 14 aquedutos, nove estações de bombeamento e recuperação de 23 açudes existentes na Região Nordeste Setentrional e visa beneficiar com as águas do Rio São Francisco, 11 bacias da região, que possuem oferta hídrica per capita inferior à considerada ideal para a ONU.
Empresas envolvidas
As empresas do consórcio não se pronunciaram sobre o assunto.
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