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João Henrique diz que aliança com PMDB não é boa para Governo

O presidente do Sistema Sesi classificou como incongruente e inexplicável peemedebistas piauienses trabalharem pela aliança com um partido que está em campos totalmente opostos ao do PMDB.

O presidente do Sistema Sesi, João Henrique de Almeida Sousa, que também é vice-presidente do PMDB no Piauí disse, durante entrevista ao GP1, na manhã desta terça-feira (01), que se for procurado pelo governador Wellington Dias vai tentar mostrar que a aliança com o PMDB não seria boa para o governo dele.

Questionado que argumentos usaria para convencer Wellington, o vice-presidente disse que ressaltaria o fato de os petistas do estado considerarem o Governo de Michel Temer ilegítimo e golpista.

João classificou como incongruente e inexplicável peemedebistas piauienses trabalharem pela aliança com um partido que está em campos totalmente opostos ao do PMDB. O presidente do Sistema Sesi ainda colocou que o Piauí é o único estado da Federação que estuda se aliar ao Partido dos Trabalhadores.

  • Foto: Lucas Dias/GP1João HenriqueJoão Henrique

“Se eu vier a ser procurado pelo governador eu conversarei com ele sem problema, pois tenho muito apresso por ele. Inclusive, já o auxiliei, mas eu mostraria ao governador Wellington que não seria bom para o Governo dele uma aliança com o PMDB. Pois é uma incongruência, sem explicação fazer aliança com partido que os petistas do Piauí consideram ilegítimo e golpista. Que lógica tem nisso? Nenhuma! Aliás, o PMDB do Piauí é o único do Brasil que estuda fazer aliança com o PT, indo contra a todo cenário nacional. Isso não tem a menor lógica”, desabafou João Henrique Sousa.

O vice-presidente ainda afirmou que durante as eleições de 2016, o PT influenciou no resultado de algumas cidades causando a derrota do PMDB. “Nestas eleições, o Governo exerceu forte influência em algumas cidades, causando um resultado negativo para o PMDB. Portanto, diante de tantas críticas de petistas, como defender essa aliança?”, questionou.

João Henrique voltou a dizer que essas negociações têm sido feitas sem o aval de todo o partido, já que para ele, os entendimentos envolveram somente a “bancada de deputados estaduais” do PMDB. “Para uma coligação seria necessária a realização de uma convenção extraordinária para ouvir a opinião de todas as instâncias do partido”, frisou.

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