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Política

Sócio do sítio de Lula pede para ser ouvido na Lava Jato

Jonas Suassuna é um dos donos formais do sítio em Atibaia (SP), frequentado pela família de Lula e investigado na Lava Jato.

Nesta segunda-feira (15), a defesa do empresário Jonas Suassuna, oficialmente um dos donos do sítio Santa Bárbara, em Atibaia (SP), encaminhou à força tarefa que conduz a Operação Lava Jato uma petição para que Suassuna seja ouvido o mais rápido possível na investigação sobre a propriedade.
Imagem: Gerard Julien/AFP Jonas Suassuna é um dos donos formais do sítio frequentado por Lula(Imagem:Gerard Julien/AFP )Jonas Suassuna é um dos donos formais do sítio frequentado por Lula

Os advogados do empresário também disponibilizaram sigilos bancário e telefônico dele, a partir da data que os investigadores julgarem conveniente. O ex-presidente Lula era um frequentador assíduo do sítio, cuja reforma foi bancada pela empreiteira OAS a pedido dele.

A Operação Lava Jato investiga não só a intervenção feita pela empreiteira, mas também outras obras feitas na propriedade pela Odebrecht e apura se as benfeitorias foram alguma forma de compensação às empresas por contratos firmados com o governo.

Também aparece oficialmente como dono do sítio em Atibaia o empresário Fernando Bittar, filho de Jacó Bittar, amigo de Lula e um dos fundadores do PT.

Segundo a revista VEJA, os pertences de Lula e de sua família foram levados para o sítio em Atibaia após ele deixar a presidência. Mais de 200 caixas com pertences da família foram levadas à propriedade. De acordo com funcionários, 37 caixas eram de bebidas e os documentos com o registro da mudança estão arquivados na Presidência da República.

Suassuna e Bittar são sócios de Fábio Luís Lula da Silva, filho de Lula e popularmente conhecido como Lulinha. "Nós nos antecipamos porque tivemos notícia pela imprensa de que o inquérito foi desmembrado (para uma investigação específica sobre o sítio). Como algumas informações estão distorcidas, Jonas Suassuna tem interesse em prestar todos os esclarecimentos à força-tarefa”, afirmou Ary Bergher, advogado do empresário.


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