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Política

João Henrique diz que nomeação foi uma deferência de Temer

O novo presidente do Sesi contou ao GP1 sobre os desafios do novo cargo e do Governo Michel Temer.

O ex-ministro João Henrique Sousa (PMDB), nomeado no último dia 17 para a presidência do Conselho Nacional do Serviço Social da Indústria (Sesi) pelo presidente em exercício Michel Temer (PMDB), falou ao GP1 sobre os desafios do novo cargo e agradeceu pela confiança dada a ele.

“Primeiro eu estou registrando o fato da deferência do presidente Michel, em nomear um piauiense. O presidente já esteve aqui na federação duas vezes a convite do presidente Zé Filho e esse cargo é o único que o presidente nomeia na área industrial e ele então teve essa deferência em nomear alguém do Piauí. Em primeiro instante é um agradecimento a essa deferência”, agradeceu João Henrique.

O peemedebista será o primeiro piauiense a assumir um cargo da instituição responsável por promover ações sociais da Confederação Nacional da Indústria e fazer uma ponte entre o Governo Federal e o setor industrial. João Henrique Sousa será empossado na próxima segunda-feira (23).
Imagem: Andressa Martins/GP1João Henrique é o novo presidente do Sesi(Imagem:Andressa Martins/GP1)João Henrique é o novo presidente do Sesi
“Eu recebi dele a incumbência de fazer exatamente essa ponte entre o Governo Federal, indústrias e empregados da indústria, colaboradores da indústria. Esse trabalho nós vamos fazer, naturalmente que o Conselho tem sua parte gerencial também. Nós incentivamos a criação de escolas, financiamos e eu já vou começar, com muita felicidade, inaugurando uma megaestrutura escolar agora no dia 24 lá em Parnaíba. Uma escola integrada do Sesi, com capacidade para 3 mil alunos e é um trabalho que eu fiz do lado de cá, ajudando na elaboração disso tudo e o destino está me permitindo que eu possa, do lado do Conselho, na condição de presidente, participar da inauguração. Então eu acho que nós vamos trabalhar no sentido de que as coisas possam acontecer no Brasil e aos meus olhos, como sempre fui na vida pública, focado no meu Estado”, disse o novo presidente do Sesi.

Ministério da Cultura
 

Ao ser questionado sobre o fim do Ministério da Cultura, no atual Governo Temer, João Henrique disse que o peemedebista atendeu a um pedido popular e que é natural não agradar todos os setores.

“Havia um pedido muito grande em todo o Brasil que diminuísse ministérios. Então quando você diminui ministérios é evidente que você aqui e ali pode não contentar determinados setores. Dois ministérios foram diminuídos, há muitos anos o Brasil não era gerido por um número menor de ministérios, que são 23 e ele atendeu a parcela da população que queria a extinção de ministérios. Agora o Ministério [da Cultura] é uma secretaria ligada ao Ministério da Educação e eu acho que não haverá nenhuma dificuldade para que ela possa continuar gerindo os interesses da classe artística do país”, explicou João Henrique.

Aceitação do Governo Temer

Ao GP1, o novo presidente do Sesi disse que, embora o presidente em exercício Michel Temer não tenha grande aceitação, cabe ao povo esperar um tempo para que o novo governo mostre sinais de que o Brasil voltará a se desenvolver.

“Eu acredito que em um primeiro instante, as pessoas olham com a expectativa de o que é que vai acontecer. E nós estamos com a mesma expectativa, só que a nossa é no sentido extremamente positivo, é que vão acontecer coisas que naturalmente colocarão o país em uma situação de voltar a pensar em desenvolvimento”, assegurou o ex-ministro.

“Nós estamos em uma situação caótica, com uma dívida interna que deverá superar esse chamado rombo fiscal, de mais de R$ 150 bilhões. Então para arrumar isso não é uma coisa fácil, é muito difícil. Mas a experiência do presidente, sua experiência na área, inclusive legislativa, porque presidiu a Câmara por três vezes, vai permitir com que ele comece muito brevemente a dar sinais que o Brasil tomou um novo rumo, que o Brasil voltará a se desenvolver, que haverá queda vertiginosa do desemprego, que já passa de 11 milhões de pessoas e que dentro dessa perspectiva nós haveremos de ver um Brasil novo, um Brasil crescendo”, concluiu João Henrique.

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