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Pré-candidato a vereador Celso Henrique critica venda de votos

Celso ainda falou a respeito da importância da Operação Lava Jato e acredita que não haverá retrocesso quanto à punição de políticos que se apropriam dos recursos públicos.

O GP1 entrevistou o pré-candidato a vereador e presidente municipal do PPS de Teresina, Celso Henrique. Ele discorreu sobre diversos assuntos como as propostas que pretende defender, aliança com o prefeito Firmino Filho (PSDB) e as consequências trazidas com a venda de votos.

Celso ainda falou a respeito da importância da Operação Lava Jato e acredita que não haverá retrocesso quanto à punição de políticos que se apropriam dos recursos públicos.

GP1: Por que decidiu colocar o nome para disputar uma vaga de vereador?

Celso Henrique:
Sou oriundo dos movimentos sociais. Desde 2011 estou também no movimento partidário, como dirigente local e nacional. Isso nos credenciou a ter uma vivência muito mais próxima na política. Com esses desmandos na politica, algumas pessoas nos procuram pedindo para que nós colocássemos nosso nome a disposição.

Eu relutei, pois gosto de discutir antes de tomar qualquer decisão, mas quando foi ano passado a gente decidiu entrar na disputa como pré-candidato a vereador. A gente precisa mudar a política. Muita gente a vê como instrumento para mudar a vida pessoal. Estão deixando de fazer a política para melhorar a vida das pessoas, do coletivo. Quem vende o voto, elege bandido. A gente precisa valorizar o voto. Voto não tem valor, tem consequência.
Imagem: Bárbara Rodrigues / GP1Celso Henrique - PPS(Imagem:Bárbara Rodrigues / GP1)Celso Henrique - PPS

GP1: Que propostas pretende defender?

Celso Henrique:
Fiscalizar as ações do executivo. À medida que a gente fiscaliza vai evitar certos desvios que são malignos para população. Mas, nada de radicalismo, vamos apontar os erros mostrando os caminhos para corrigi-los mesmo com poucos recursos. A gente tem condição de melhorar a vida das pessoas e vamos fazer uma espécie de caça à corrupção, de caça aos atos ilícitos.

Além disso, vamos contribuir com a educação, com a saúde. As marcações de consultas, são um exemplo disso. Essa área precisa ser melhor gerenciada para que chegue a todos. Tem gente que passa meses para marcar uma consulta e não consegue.

GP1: Por que o PPS decidiu continuar na base de apoio do prefeito Firmino Filho?

Celso Henrique:
Na verdade, discutimos isso muito tempo, embora a gente já pertencesse a aliança inicial em 2011 que foi concretizada em 2012. A gente poderia, de pronto, ter dito que estaria com o prefeito, mas preferimos discutir no grupo, ouvindo os pré-candidatos. Depois disso, decidimos continuar com o prefeito Firmino Filho, pois já somos aliados históricos tanto no âmbito local quanto no nacional. O prefeito tem feito grandes obras. Lógico que temos que melhorar, mas a nossa atuação vai procurar mudar o que precisa ser melhorado.
Imagem: Bárbara Rodrigues / GP1Celso Henrique - PPS(Imagem:Bárbara Rodrigues / GP1)Celso Henrique - PPS

GP1: O PSS vai coligar com a Rede na disputa proporcional?

Celso Henrique:
Nesses próximos dias vamos analisar com a Rede. Está sendo discutida essa possibilidade. Tem chances, inclusive, de estamos juntos em 2018. É uma boa relação. Nacionalmente os dois conversaram e há entendimento de aliança. Se for concretizada a união, temos condições de eleger dois vereadores e até mesmo buscar a terceira vaga.

GP1: Que mensagem pretende deixar aos teresinenses?

Celso Henrique:
Peço ao eleitor que procure conhecer em quem esta votando. Muitas vezes as pessoas nem lembram mais em quem votou. A venda de voto fortalece a corrupção. Volto a dizer que voto não tem valor, tem consequência. Quem vende voto, vai eleger bandido.

Vote em quem você conhece. As pessoas de bem tem que ir para política. Hoje a Justiça está obrigando os políticos a mudarem o comportamento. Por isso, aplaudo o juiz Sérgio Moro, os procuradores que tem conduzido a Lava Jato que considero um patrimônio do Brasil. Essa operação veio para banir os corruptos da política nacional. A gente só pode ter políticos decentes com eleitores decentes.
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