Wellington Dias afirma que prioridade é a folha de pagamento

Depois de se reunir com o senador Ciro Nogueira, na manhã desta sexta-feira (09), no Palácio de Karnak, o governador Wellington Dias conversou com a imprensa sobre a atual situação financeira do Estado após declarações do secretário da Fazenda, Rafael Fonteles.

Wellington garantiu que a prioridade é o pagamento dos servidores: “Se não houver recursos para todas as despesas, vamos fazer o que fazemos com momentos duros: primeiro a folha de pagamento e garantir o funcionamento dos serviços e ter alguns recursos para investimentos. Qual é o lado bom? Já temos a solução do contrato do Finisa. Todo o trabalho e esforço é para não só fechar o ano, mas manter o calendário de pagamentos. Temos dificuldades e desafios. Confio em Deus e na nossa equipe", afirmou.

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• Foto: Marcelo Cardoso/GP1 Governador Wellington Dias

O governador destacou ainda o trabalho da equipe de Governo: “Vamos conseguir ter alternativas. Já temos um plano A, B e C, ou seja, e graças a Deus tem uma luz no final do túnel pra gente sobreviver. O secretário Rafael Fonteles tem um papel fundamental nisso. Ele está coordenando isso com o Antônio Neto, que é do Planejamento. Temos um grupo de trabalho que nos apresenta condições de honrar a folha de pagamento, mas também, de manter as atividades em funcionamento. Acabamos de liberar recursos para a área da saúde”, declarou.

Em relação ao corte de gastos, Wellington disse que vai evitar que a Saúde e Educação sejam prejudicados: “Preciso evitar medidas que possam atingir o fundo relacionado à saúde e à educação porque se não desequilibra municípios e estado. Nós já estamos tratando no Supremo Tribunal Federal de algumas medidas que foram adotadas que o Governo Federal termina, usando a linguagem do povo, ‘metendo a mão’ nos recursos que pertencem aos estados e municípios”, explicou.

Eleição na Alepi

Em relação à eleição que vai escolher o novo presidente da Assembleia Legislativa do Piauí, Wellingon defendeu que é preciso haver entendimento: “Quem vai conduzir certamente são os parlamentares. Vou trabalhar para que haja um acordo, um entendimento no nosso time, nós saímos da eleição com maioria na Assembleia, então esse time, tendo entendimento, ele consegue trabalhar a mesa e eu defendo, inclusive, um entendimento com os opositores”, finalizou.

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