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Política

Robert Rios diz que Sílvio Mendes é rejeitado por prefeitos do PP

“O Sílvio Mendes parece que é uma pessoa muito recalcada, traumatizada", declarou o secretário.

O secretário de Finanças de Teresina, o vice-prefeito Robert Rios (PSB), reagiu fortemente às declarações feitas pelo ex-prefeito da Capital, Sílvio Mendes (PSDB), acerca de medidas administrativas adotadas pela atual gestão da cidade, exercida pelo prefeito Dr. Pessoa (MDB). De acordo com o vice, Sílvio é um homem recalcado e traumatizado e que age como se o comando do Palácio da Cidade ainda estivesse nas mãos do tucano.

Em entrevista ao GP1 nessa sexta-feira (10), Robert Rios afirmou ainda que Sílvio não será candidato a governador do Piauí em 2022, pelo simples fato de ser rejeitado pelos mais de oitenta prefeitos filiados ao Progressistas, partido do ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, que coordena a oposição no Estado.

Foto: Alef Leão/GP1Robert Rios
Robert Rios

“O Sílvio Mendes parece que é uma pessoa muito recalcada, traumatizada. Você não pode dizer nada, é como se a prefeitura fosse deles. No dia que nós mudamos as refeições do Mercado Central, que era produzida pela Fazenda da Paz, fizeram um escândalo. Hoje produzimos refeição de melhor qualidade, mais quantidade e mais barata. Eles ficaram tanto tempo com a bunda na cadeira que pensam que são donos da cadeira e da bunda”, disparou Rios.

“[Sílvio] não vai vencer, porque não vai ser candidato. Converse com os 140 prefeitos do PP, zero querem Sílvio como candidato. Como é que um homem que os prefeitos não querem como candidato será candidato? Fica plantando pesquisa, reportagem. Ele estava no PP, voltou para o ninho tucano. Quando ele viu que o PSDB está inviabilizado, quer voltar para o PP. Então é o Sílvio pula-pula”, ironizou o vice-prefeito da Capital.

O estopim

O novo entrevero entre Robert e Sílvio foi iniciado depois que o ex-prefeito se posicionou contrário a possibilidade de divisão da Fundação Municipal da Saúde (FMS) e pelo anúncio do vice-prefeito de que a gestão de Dr. Pessoa irá realizar uma onda de concurso público, diferente da gestão tucana.

Mendes chegou a afirmar que seria, “um equívoco dividir a FMS, porque aumenta as despesas nas atividades meios e sua missão são as atividades fins”. O tucano ainda completou: “sempre respeitamos a cidade e o princípio do acesso por concurso público”.

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