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Política

Dr. Pessoa ressalta histórico de aliança com o PT e MDB

O prefeito lembrou ainda que os dois partidos têm ampla participação no executivo teresinense.

Em entrevista ao GP1 nesta quinta-feira (03), o prefeito de Teresina Dr. Pessoa (Republicanos), fez um balanço e avaliou o cenário atual depois das eleições gerais desse ano. Para se reportar aos tempos atuais, o chefe do Palácio da Cidade fez uma espécie de retrospecto de sua trajetória política, que perpassa por apoios e alinhamentos com os principais partidos do País, a exemplo do PT, MDB e PSD.

O prefeito falou sobre a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que, para ele, trará um alento para o povo brasileiro que comemora a vitória da democracia. Ainda durante a entrevista, Dr. Pessoa ressaltou as boas expectativas que possui quanto às relações da Prefeitura de Teresina com os governos Federal e do Estado, que será gestado por Rafael Fonteles (PT), governador eleito.

O chefe do executivo teresinense elencou os espaços que cada agremiação indica na administração municipal: Solidariedade (Secretaria da Cultura), antigo PSL (Meio Ambiente), MDB (Prodater, SAAD Sudeste, Secretaria de Planejamento, SAAD Centro/Norte). PSD (Secretaria da Juventude), PSB (Secretaria de Finanças) e PT (Fundação Wall Ferraz).

Foto: Lucas Dias/GP1Prefeito de Teresina, Dr. Pessoa
Prefeito de Teresina, Dr. Pessoa

GP1Qual reflexo da vitória de Lula para o Brasil?

Dr. Pessoa – O resultado das urnas que consagrou a vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva agora presidente eleito da República, é um alento aos brasileiros que agora também comemoram a vitória da democracia. Como prefeito da capital do estado do Piauí, comemoro também as expectativas de boa relação com o novo governo que se inicia em janeiro de 2023. Hoje aos 77 anos, durante toda minha trajetória política, sempre galguei os caminhos democráticos, desde o início da militância política quando fui preso lutando pela democracia na Casa do Estudante do Brasil.

GP1 – O senhor já esteve filiado em alguns partidos, entre eles, MDB, PSD e Solidariedade. Como está relação atual com os líderes destas siglas?

Dr. Pessoa – Entre algumas agremiações partidárias pela qual passei, estão o PSD, o MDB e o Solidariedade. Nas duas siglas disputei cargos eletivos importantes, sempre bem posicionado e com boa relação com os membros da sigla. Sempre saí pela porta da frente e deixei amigos. No MDB, partido que cheguei à Prefeitura de Teresina em 2020, tenho uma história que vem de bem antes do pleito eleitoral do qual me consagrei vencedor. Contribuí de maneira significativa com o MDB quando fui candidato mais de uma vez na cidade de Água Branca em 1986, desde lá votando em Mão Santa e Alberto Silva para governador, votei e trabalhei para Alberto Silva. Hoje mesmo após deixar o partido, não cultivo divergências políticas com a sigla, onde mantenho boas amizades. A prova disso é que mantenho grande parte do meu secretariado de nomes ainda vinculados ao partido, o vereador Zé Nito, que é amigo do vice-governador eleito, Themístocles Filho. Os dois têm participação importante em minha eleição.

Foto: Lucas Dias/GP1Prefeito de Teresina, Dr. Pessoa
Prefeito de Teresina, Dr. Pessoa

GP1 – O senhor já declarou em algumas oportunidades que tem um histórico de apoio a nomes do PT, a exemplo do ex-deputado federal Nazareno Fonteles e do senador eleito, Wellington Dias.

Dr. Pessoa – Com o Partido dos Trabalhadores a minha relação é tão antiga quanto a do MDB. Antes dos anos 2000, eu já era um cabo eleitoral de Nazareno Fonteles, pai do governador eleito Rafael. Desde essa época, só teve uma vez que não votei para Lula, que foi quando o Collor foi candidato a presidente. Votei para Wellington Dias quando foi candidato a deputado federal orientado pelo Joaquim Rodrigues e família. Lembro de certa vez onde eu mesmo convidei Wellington para ser candidato a governador, pois Roberto Jhon não tinha ‘cheiro de povo’. Agora na eleição de 2022, no início, caminhei na terceira via, mas o meu grupo com exceção de três nomes (Jeová Alencar, Gessivaldo Isaías e Antônio José Lira), me questionou com que seguir eleitoralmente, eu recomendei que votassem no Lula. Sou um homem de gratidão, todos aqueles que me ajudaram de maneira parcial ou total no segundo turno das eleições de 2020, com exceção de parte do MDB que desde o início todos foram contemplados (MDB, PSD, PT e PSB), sendo que o MDB, foi contemplado com seis secretarias, entre outros espaços na administração. (Saad Norte, Saad Sudeste, Prodater, Saad Rural, Semam e Semplan).

GP1 – Com base nesses apoios, o senhor chegou a compor cargos nas gestões do Partido dos Trabalhadores?

Dr. Pessoa – Até hoje eu nunca tive um cargo por indicação política, nem parente próximo em administração municipal ou estadual. Continuo de cabeça erguida trabalhando por um Brasil melhor, por um Piauí melhor e principalmente por Teresina. Esse é o perfil de parte da minha história no contexto social. Nessas eleições ninguém que faz parte da minha administração foi pressionado para votar em A, B ou C, mas sim, orientado e de maneira democrática e republicana.

GP1 – O senhor decidiu declarar apoio a Lula apenas no segundo turno, o que lhe fez mudar de ideia e ir para a linha de frente na campanha?

Dr. Pessoa – No segundo turno fui para a luta, firme e forte com meu grupo que não me deixou no primeiro turno e nem agora no segundo turno. Todos em prol da democracia, do melhor para o Brasil, da economia, para as políticas públicas de forma geral. Que venham a reduzir as desigualdades sociais. Meu apoio no segundo turno não foi um apoio de faz de conta, realizei cinco grandes carreatas nas cinco zonas de Teresina, além de colocar um grupo de mais de 250 fiscais a serviço do PT no dia 30 de outubro. Como prefeito, pretendo ficar em harmonia com todos os poderes, visando sempre o bem da nação e mais especificamente, nossa capital Teresina.

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