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Política

Ministro do TSE abre investigação contra Bolsonaro por abuso de poder

O ministro acatou ação no TSE feita pela coligação "Brasil da Esperança", composta por PT, PC do B e PV.

O ministro Benedito Gonçalves, corregedor-geral eleitoral, abriu investigação nesta quarta-feira (14) contra o atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), por suposto abuso de poder político e por suposta prática indevida dos meios de comunicação social. O ministro acatou uma ação protocolada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pela coligação "Brasil da Esperança", composta por PT, PC do B e PV, partidos da base de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A investigação também tem como alvos o candidato a vice,Walter Braga Netto, os deputados Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Bia Kicis (PL-DF) e Carla Zambelli (PL-SP), o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o senador eleito Magno Malta (PL-ES) e os deputados eleitos Nikolas Ferreira (PL-MG) e o empresário Gustavo Gayer (PL-GO).

Ao abrir a investigação, o ministro determinou que os citados apresentem suas defesas em até cinco dias. No último dia 8, a coligação “Brasil da Esperança” solicitou investigação do grupo de Bolsonaro por supostos crimes eleitoras ao questionar a lisura do sistema eleitoral.

Os advogados da campanha do presidente eleito afirmaram na petição que "será demonstrado e comprovado que os investigados, principalmente Jair Messias Bolsonaro, buscam emplacar, há muito, um projeto de poder totalitário e autocrático a partir da corrosão da matriz existencial da democracia brasileira, qual seja, o livre exercício do voto direto, livre e consciente, por meio da deterioração do sistema eleitoral brasileiro".

"As imputações envolvem também o desvio de finalidade no exercício das funções do Presidente da República e de cargos parlamentares, que teriam se aproveitado de sua enorme capacidade de influência nas redes sociais para ferir a isonomia, a normalidade eleitoral e a legitimidade do pleito. "Os fatos narrados se amoldam, em tese, ao uso indevido de meios de comunicação e ao abuso de poder político, especialmente consideradas as balizas fixadas pelo TSE”, disse o corregedor-geral Gonçalves.

Também no dia 8, a coligação “Brasil da Esperança” apresentou outra ação, sobre o uso da máquina pública durante a campanha de Bolsoanro. Os advogados argumentaram que o mandatário lançou um "pacote de bondades" com o objetivo de se reeleger.

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