Fechar
GP1

Política

Milton Ribeiro ‘nunca despertou desconfiança’, diz Victor Godoy

Victor Godoy afirmou que esquemas como o investigado ‘ocorrem de forma velada’.

O atual ministro da Educação, Victor Godoy, se manifestou sobre a prisão do ex-ministro Milton Ribeiro no início da tarde desta quarta-feira, 22, e disse que, caso haja comprovação de culpa pelas suspeitas de corrupção na pasta, espera que sejam adotadas as devidas punições para os envolvidos.

Godoy é engenheiro e ocupou o cargo de número 2 no MEC, o de secretário-executivo, de julho de 2020 até o pedido de demissão de Milton Ribeiro, em março de 2022, quando se tornou o titular. Antes, trabalhou por mais de 15 anos na Controladoria Geral da União (CGU) como servidor de carreira. Segundo ele, a postura do ex-ministro nunca gerou qualquer desconfiança sobre possíveis irregularidades.

“A gente sabe que essas coisas acontecem sempre de maneira velada. Nunca houve qualquer postura do ex-ministro na minha frente que pudesse despertar desconfiança”, disse nesta quarta-feira, 22. “A gente espera que, se for comprovada de fato a culpa de quem quer que seja, que seja responsabilizado”.

O ministro afirmou ter feito um “levantamento de informações” logo quando assumiu o cargo, no final de março, em meio às denúncias tornadas públicas pelo Estadão, e disse que encaminhou o material aos órgãos de controle. Victor Godoy também afirmou que a pasta “dá suporte e todo o acesso necessário” para a equipe da Polícia Federal que está no ministério para dar andamento às investigações.

O antecessor de Godoy no MEC, Milton Ribeiro, foi preso nesta quarta-feira no âmbito das investigações sobre o gabinete paralelo da pasta. Como revelou o Estadão, uma dupla de pastores exercia influência na agenda do então titular do ministério e passou a beneficiar determinados municípios com o empenho de verbas do órgão.

Mais conteúdo sobre:

Ver todos os comentários   | 0 |

Facebook
 
© 2007-2024 GP1 - Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do GP1.