Lívia Pessoa
Germana Chaves
Desde que a Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) instaurou a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar supostas irregularidades na prestação de serviços da Equatorial Piauí, parlamentares e representantes da empresa de energia buscam abrir um diálogo sobre como resolver as demandas da população.
Na manhã desta terça-feira (04), houve um encontro entre os parlamentares que fazem parte da CPI e o presidente da Equatorial Piauí, Hélio Rafael, para estabelecer prazos e explicações sobre o fornecimento de energia no estado.
De acordo com o presidente da Alepi, o deputado estadual Franzé Silva (PT), o foco da Assembleia é fazer com que a Equatorial dê ao menos uma projeção para as demandas e reclamações do povo do Piauí. Além disso, conforme declarado pelo líder do legislativo estadual, o propósito da CPI é abrir um diálogo entre as partes e exigir respostas.
"Essa conversa de hoje foi solicitada justamente pela Equatorial. Juntamente com o presidente da CPI, o deputado Evaldo Gomes, e o relator, deputado Nerinho, deixamos claro para a direção da empresa que a Alepi não quer acirrar ânimos, o que queremos é uma solução para o sofrimento do povo do Piauí. Na realidade, queremos abrir um diálogo franco em relação às queixas e dizer que esta Casa é uma ressonância dos piauienses, por isso não poderíamos ficar inertes em relação a uma má prestação de serviços em uma área tão importante como o fornecimento de energia", explicou o presidente Franzé Silva à imprensa.
Segundo o presidente da Equatorial Piauí, Hélio Rafael, a empresa fornecedora de energia está "100% à disposição" das investigações e todas as reclamações são válidas, necessitando de uma avaliação individual de cada problema.
"Estamos à disposição da Assembleia desde o primeiro momento em que recebi a informação formal, temos um relacionamento muito transparente com todos os órgãos. Então, vamos cada vez mais nos juntar com os Procons para tratar de casos pontuais. Existe, de fato, uma alta demanda, em que temos mais de 1,5 milhão de clientes. Dessa forma, todo nível de reclamação é tratado, pois cada tipo de reclamação é analisado dentro do contexto regulatório, buscando uma solução que atenda aquele caso", explicou o representante da Equatorial Piauí após a reunião com os deputados estaduais.
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