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Política

Augusto Aras encerra mandato na PGR após quatro anos

O presidente Lula afirmou não ter "pressa" para indicar o próximo procurador-geral da República.

O procurador-geral da República, Augusto Aras, encerra seu mandato nesta terça-feira (26) após quatro anos comandando o Ministério Público Federal (MPF).

Aras foi indicado ao posto pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2019 e reconduzido em 2021. A escolha do nome do recebeu muitas críticas no período, por ter quebrado uma tradição de definir o procurador-geral a partir de uma lista tríplice elaborada pela categoria.

Ao realizar o balanço de sua gestão, Aras destacou que houve um “amplo redesenho institucional” que promoveu no Ministério Público Federal (MPF). Disse também que redistribuiu a força de trabalho pelo país, criando postos na Amazônia, e que institucionalizou o combate à corrupção dentro do órgão.

Conforme os dados da Procuradoria-Geral da República (PGR), em seu período à frente da instituição, foram instauradas 222 investigações, envolvendo cerca de 500 autoridades com o chamado “foro privilegiado”. Para Aras, o trabalho consolidou o que chamou de “30 anos em quatro”.

Indicado(a) de Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou não ter "pressa" para indicar os substitutos de Rosa Weber, no Supremo Tribunal Federal (STF), e de Augusto Aras, na Procuradoria-Geral da República.

Ele também afirmou que gênero e cor de pele não serão critérios para a escolha. O petista disse ainda que indicará pessoas que possam "atender expectativas do Brasil".

Última sessão

Na última sessão do Supremo Tribunal Federal (STF) em que participou, no dia 21 de setembro, ele criticou as “narrativas distorcidas” sobre sua gestão e disse que houve “incompreensões e falsas narrativas” sobre o trabalho realizado.

Em nota divulgada em fevereiro, Aras disse que “qualquer imputação de omissão” dirigida a ele “atinge também” os subprocuradores-gerais da República. Conforme o procurador-geral, a sua gestão evitou “excessos, abusos e desvios” que ele considerou “mazelas” que levam processos de gestões anteriores à nulidade.

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