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Saúde

Ex-diretor da Secretaria de Saúde nega participação em fraude e desvio de recursos públicos

Em nota, o farmacêutico afirma que não poderia ter participado de fraude ou desvio de recursos públicos.

O farmacêutico-bioquímico Osvaldo Bonfim de Carvalho enviou ao GP1 nota de esclarecimento referente a matéria intitulada "MPF ajuíza ação de improbidade contra Assis Carvalho por desvio de R$ 6,8 milhões da Saúde", publicada na segunda-feira (27). Osvaldo Bonfim era diretoria de Assistência Farmacêutica da SESAPI segundo o MPF, na época da denúncia.

Em nota, o farmacêutico afirma que não poderia ter participado de fraude ou desvio de recursos públicos, já que não lidava com recursos e sim com o produto “medicamento”. Ele afirma ainda que o pregão teria sido realizado quando ele já havia saído da diretoria de Assistência Farmacêutica da SESAPI.

Imagem: DivulgaçãoOsvaldo Bonfim presta esclarececimentos sobre acusações(Imagem:Divulgação)Osvaldo Bonfim presta esclarececimentos sobre acusações

Confira a nota na íntegra:

O farmacêutico-bioquímico Osvaldo Bonfim de Carvalho, em virtude de matérias publicadas na imprensa, na data de 27 de janeiro de 2014, intitulada: “MPF AJUÍZA AÇÃO CONTRA O DEPUTADO FEDERAL ASSIS CARVALHO POR DESVIOS DE DINHEIRO PÚBLICO”, na qual cita seu nome como denunciado pelo MPF, esclarece que exerceu, durante os anos de 2008 e 2009, o cargo de Diretor da Assistência Farmacêutica da SESAPI, onde sua função principal era solicitar, receber e entregar medicamentos, não cabendo ao mesmo a realização de licitação e a compra de medicamentos, pois essas eram funções dos seus superiores: Diretor administrativo, Superintendente administrativo financeiro, Secretário de Saúde e Comissão Estadual de Licitação.

Osvaldo também levanta pontos para que, qualquer denúncia envolvendo o mesmo, seja devidamente esclarecida. Não há a possibilidade de que Osvaldo tenha participado de fraude ou desvio de recursos públicos, já que não lidava com recursos e sim com o produto “medicamento”, única e exclusivamente.

Quanto ao Pregão 096/09, o farmacêutico esclarece que não licitou, não realinhou, não comprou, nem pagou medicamentos pelo citado Pregão. O Pregão referido (publicado em janeiro de 2010) foi realizado pela CCEL (Coordenadoria de Controle das Licitações) e não pelo então Diretor da Assistência Farmacêutica, já que não era de sua responsabilidade ou competência; O realinhamento de preços foi feito em abril de 2010, quando Osvaldo Bonfim não era mais Diretor desde 31 de dezembro de 2009.

Segundo as informações veiculadas pela imprensa, a primeira compra referente ao Pregão teria ocorrido cinco meses após a licitação, portanto, em maio de 2010, quando Osvaldo Bonfim já havia saído da Diretoria (31/12/2009).

Sobre as questões mencionadas e esclarecimentos prestados, o farmacêutico diz que confia no MPF e na justiça com o fim de esclarecer sobre sua inocência.

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