A Hungria administrou neste sábado, 26, a vacina desenvolvida pela Pfizer e BioNTech para funcionários da linha de frente em hospitais na capital Budapeste após receber seu primeiro carregamento de doses suficientes para imunizar 4.875 pessoas, disse a agência de notícias estatal MTI.
A primeira trabalhadora a receber a imunização foi Adrienne Kertesz, médica do Hospital Central Del-Pest.
A Hungria notificou 315.362 casos de covid-19 com 8.951 mortes. Mais de 6.000 pessoas ainda estão hospitalizadas com a doença, sobrecarregando o sistema de saúde.
“Estamos muito felizes com a chegada da vacina”, disse Zsuzsa Takacs e Antal Takacs, um casal de 68 e 75 anos, enquanto jogava tênis de mesa em um parque de Budapeste.
“Vamos tomar a vacina porque nossa filha teve um bebê na França no mês passado e queremos ir vê-los. Não ousamos viajar antes de tomar a vacina ”, disse Zsuzsa.
A implementação da Hungria ocorreu um dia antes de países como França, Alemanha, Itália, Áustria, Portugal e Espanha planejarem iniciar a vacinação em massa.
A vacinação em massa em toda a União Europeia, onde vivem quase 450 milhões de pessoas, seria um passo crucial para acabar com uma pandemia que matou mais de 1,7 milhão em todo o mundo, afetou economias e destruiu empresas e empregos.
A distribuição da injeção Pfizer/BioNTech apresenta desafios difíceis porque usa a nova tecnologia genética de mRNA, o que significa que deve ser armazenado em temperaturas ultrabaixas de cerca de -80 graus Celsius.
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