Os testes com vacina, com registro e as três fases pertinentes, demoram de quatro a cinco anos. Este fato está fazendo com que decisões sejam aceleradas “não com tanta base pra tomar aquela ou essa decisão”, disse nesta terça-feira (8) o ministro da saúde, Eduardo Pazuello, durante a reunião que teve com governadores no fim da manhã.
Disse também que há quatro meses o Ministério da Saúde olhava para 16 tipos de vacina no mundo, e hoje, elas são 270. “O detalhe é que antes de qualquer conversa que estamos tendo hoje, optamos pela AstraZeneca lá atrás, e graças a Deus ela se mostrou uma ótima opção”.
O ministro justificou assim a escolha: ponderou que a fabricante AstraZeneca e a Oxford se uniram para o desenvolvimento da vacina, tanto no que se refere à capacidade de produção quanto ao desenvolvimento.
“E fizeram um acordo de que enquanto houver a pandemia, não terão lucro, só custo. Isso também pesa na hora de tomarmos a decisão”. Segundo Pazuello, haverá transferência de tecnologia envolvendo a Fiocruz. Informou também que cada vacina vai custar R$3,75. E confirmou que a primeira leva será de 100 milhões de doses.
Chegam, em janeiro, ainda segundo o ministro, 15 milhões de doses, consecutivas a cada 30 dias, até junho. Mas “ já são 260 milhões de doses já acordadas”.
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