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Saúde

Rio de Janeiro registra a segunda morte por coronavírus

O idoso tinha 69 anos e era diabético e hipertenso, características que o colocavam no grupo de risco da covid-19.

O governo do Rio confirmou no início da tarde desta quinta-feira, 19, a segunda morte pelo novo coronavírus no Estado. Trata-se de um idoso de 69 anos que morava em Niterói, na região metropolitana. Além de idoso, ele era diabético e hipertenso, características que o colocavam no grupo de risco da covid-19.

O homem teve contato com uma pessoa que voltou de viagem ao exterior.

O prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, já havia confirmado que o teste da vítima havia dado positivo para o vírus. Faltava, contudo, a contraprova.

Pouco antes dessa confirmação, o gabinete de crise do governo estadual tinha confirmado a primeira morte no Estado: uma idosa de 63 anos que morava em Miguel Pereira, sul do Rio.

Ela trabalhava como empregada doméstica na capital e teve contato com a patroa, que havia voltado de viagem da Itália e testado positivo para o coronavírus. Diabética e hipertensa, ela não aparecia entre os casos confirmados no Estado, o que explicita a dificuldade de mensurar a velocidade da propagação do vírus.

O idoso de Niterói também não aparecia entre os casos confirmados. Com o resultado do teste de hoje, o Rio passa a ter 65 infectados pela doença, segundo as informações oficiais. Desse montante, 55 são da capital, sete em Niterói e o restante distribuído pelo Estado.

Outras mortes

O Brasil já tem outras quatro mortes confirmadas por coronavírus. Todas ocorreram em São Paulo. Em comum, as vítimas eram homens com com idades acima de 60 anos e tinham doenças pré-existentes. Eles foram atendidos em um hospital privado da capital paulista.

De acordo com balanço do Ministério da Saúde de quarta-feira, 18, subiu para 428 o número de casos de infecção pelo coronavírus no País. É o maior aumento absoluto observado até agora desde que o surto teve início. Em 24 horas, foram 137 novos registros contabilizados pelo governo federal, crescimento de 47%.

De acordo com o balanço de caso, São Paulo segue sendo o líder de casos, com 240 infecções confirmadas. Rio e Distrito Federal aparecem em seguida no ranking, com 45 e 26 registros, respectivamente.

Os casos suspeitos, por sua vez, subiram de 8,8 mil para 11,2 mil de um dia para o outro.

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