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Covid-19: prefeito de Itapemirim vai distribuir kits com cloroquina

Thiago Peçanha afirmou que esses kits vão ser distribuídos apenas mediante prescrição médica.

O prefeito de Itapemirim, no Espírito Santo, o médico Thiago Peçanha, anunciou nas suas redes sociais que irá distribuir kits de medicamentos com Cloroquina e Azitromicina para pacientes confirmados com o novo coronavírus, a covid-19.

Thiago Peçanha afirmou que esses kits vão ser distribuídos apenas mediante prescrição médica. “O município de Itapemirim distribuirá, mediante prescrição médica, kits de medicamentos com cloroquina e azitromicina a partir do resultado positivo do teste da covid-19, além de ampliar a testagem da população”, afirmou.

  • Foto: Divulgação/Facebook/André Rodrigues/Sesa AmapáPrefeito Thiago Peçanha vai distribuir cloroquinaPrefeito Thiago Peçanha vai distribuir cloroquina

A determinação do prefeito Thiago Peçanha vai contra Nota Técnica emitida pela Secretaria Estadual da Saúde do Espírito Santo (Sesa) que determinou que o medicamento deve ser usado apenas para pacientes graves ou críticos. O Ministério Público do Espírito Santo também já expediu recomendação para que as promotorias notifiquem os prefeitos para que eles cumpram os decretos estaduais e as portarias da Secretaria Estadual da Saúde.

Nas redes sociais o prefeito criticou quem é contra a medida. “A oposição está me criticando por facilitar o acesso da população há algumas medicações que já vem sendo usada em vários hospitais particulares contra o coronavírus. Deixem o povo de Itapemirim ter acesso ao tratamento, covardes!”, declarou.

Nota da Sesa

A nota técnica emitida pela Secretaria Estadual da Saúde do Espírito Santo determina o uso dos medicamentos apenas para casos graves. “Além da falta de benefícios, há uma correlação com efeitos adversos, principalmente cardiovasculares (arritmias). Com base nisso, ela não deve ser utilizada de forma rotineira como profilaxia ou tratamento de doentes ambulatoriais. Nos casos graves ou críticos ela pode ser considerada após discussão multiprofissional e acordo do paciente/familiares, uma vez que é um tratamento sem evidências e ainda experimental”, diz a Nota Técnica.

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