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Saúde

Aviões da FAB usados no Amazonas sofrem com falta de verba para manutenção

Capital do Amazonas enfrenta colapso do sistema de saúde por falta de insumo.

Oficiais da Aeronáutica ouvidos pelo Estadão informaram nesta quinta-feira, 14, que a Força Aérea Brasileira (FAB) está enfrentando falta de recursos para manutenção de aeronaves. Esse problema também atinge o Exército e a Marinha em todos os seus equipamentos. Dos 12 aviões cargueiros Hércules C-130 que a FAB tem, uma média de apenas três ou quatro estão voando. No momento, um está efetivamente em operação e o segundo, saindo da fase de manutenção, possivelmente ainda esta noite, para também fazer o transporte de cilindros de oxigênio de São Paulo para Manaus, que enfrenta colapso no sistema de saúde com a pandemia de covid-19.

De acordo com esses militares, outros dois tipos de aeronaves estão trabalhando no atendimento à pandemia, seja no transporte de equipamentos, seja no de pessoal de apoio e também de pacientes: dois C-99 e dois KC 390.

O Brasil já deveria ter mais aviões KC-390, que vão substituir os Hércules em operação, mas as entregas foram atrasadas por causa da crise econômica. Com três anos de atraso em relação ao previsto, o primeiro KC-390 só foi incorporado à Força Aérea em setembro de 2019. Até agora, a FAB já recebeu quatro KC-390. Dois estão participando de trabalhos ligados à pandemia e os demais, em outro tipo de missões.

A família de aviões tipo Hércules C-130 começou a voar em 1954. Trata-se do avião produzido por mais tempo na história. A FAB recebeu seus primeiros três C-130E em 1964. Já chegou a ter 39 aviões desse tipo. Em 2001, foram compradas as últimas 10 aeronaves C-130H da Itália. Na época, já eram aviões de segunda mão.

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