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Saúde

Marcelo Queiroga afirma que vacinar crianças não é 'consensual'

A declaração ocorreu um dia após a Anvisa ter autorizado a aplicação da Pfizer no público de 5 a 11 anos.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta sexta-feira, 17, que não é "consensual" a vacinação contra covid-19 em crianças, e destacou que a pasta quer discutir o assunto de maneira aprofundada. A declaração ocorre um dia após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ter autorizado a aplicação da vacina da Pfizer no público de 5 a 11 anos.

Mesmo com aval da Anvisa, cabe ao Governo Federal fazer a compra das vacinas pediátricas contra covid e decidir sobre sua inclusão no Programa Nacional de Imunização (PNI). Segundo Queiroga, essa questão será analisada pela área técnica.

"As análises do Ministério, nós também vamos passar para vocês um cronograma, para a sociedade brasileira, todos os 'steps', todos os degraus", disse o ministro. "Nós queremos discutir esse assunto de maneira aprofundada, porque isso não é um assunto consensual. Há aqueles que defendem, há os que defendem de maneira entusiástica, há os que são contra, então a gente tem que discutir", acrescentou, em entrevista na porta do ministério.

Queiroga afirmou ainda que vai ouvir outros órgãos, como o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), para que as decisões sejam tomadas de "maneira sólida e a sociedade possa confiar nas autoridades sanitárias". O sinal dado por Queiroga é de que uma eventual aquisição, se ocorrer, ficará para o próximo ano.

Na noite de quinta-feira, 16, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que havia pedido os nomes dos integrantes da Anvisa que aprovaram a indicação da vacina contra a covid da Pfizer para crianças, para que sejam divulgados. "Eu pedi extraoficialmente o nome das pessoas que aprovaram a vacina para crianças a partir de 5 anos", disse o presidente na tradicional transmissão ao vivo nas redes sociais que faz às quintas-feiras.

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