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Saúde

Saiba como diferenciar os sintomas de dengue e covid-19 nas crianças

Distinguir sinais adequadamente pode evitar complicações e facilitar na hora de procurar atendimento médico.

Dengue e covid-19 são doenças virais com causas completamente distintas, mas que podem apresentar sintomas parecidos, especialmente em crianças. Saber diferenciar os sinais de cada uma pode evitar complicações e facilitar na hora de procurar atendimento médico adequado.

A pediatra Karine Riserio, do Centro Médico Berrini, explica que as duas doenças têm muitos sintomas em comum, como febre, dor de cabeça, diarreia e dor no corpo. No caso de bebês e crianças pequenas, a avaliação clínica pode ser mais difícil porque eles ainda não sabem comunicar com exatidão o que sentem.

Se, além das manifestações acima, a criança indicar que tem dor atrás dos olhos ou nas articulações e apresentar lesões na pele, isso pode ser um sinal de que ela esteja com dengue. Esses sintomas não costumam aparecer em casos de covid-19.

Dificuldades para respirar, tosse seca e perda de paladar - que pode ser observada pela recusa a alimentos e sucos - também podem sinalizar um quadro de infecção pelo novo coronavírus. “É importante observar se mais alguém na casa tem sintomas respiratórios”, aconselha Karine. Veja quais são os sintomas de covid-19 mais comuns em adultos.

Diagnóstico e exames para confirmar dengue ou covid-19

Em ambas as suspeitas, é recomendado levar a criança a um pronto atendimento infantil caso ela apresente febre alta persistente (acima de 40ºC), cansaço, irritabilidade intensa, manchas no corpo ou sinais de desconforto respiratório. Em casos menos urgentes, uma consulta com o pediatra pode ajudar.

Para ter certeza do diagnóstico, o médico pode pedir exames como o RT-PCR, indicado para pacientes que apresentam sintomas de covid-19 há mais de três dias. No caso da dengue, a confirmação vem através de exames sorológicos.

Como se proteger as crianças da dengue e covid-19

A dengue é uma doença transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti. Para evitá-la, o principal conselho é não deixar água limpa parada, pois é neste local que o transmissor se replica. Outra dica é usar mosquiteiro no berço e tela nas janelas. Para bebês acima dos seis meses, recomenda-se o uso de repelentes.

Já a covid-19 é transmitida pelo ar e pelo contato próximo com pessoas infectadas ou com superfícies contaminadas. Para ficar longe do coronavírus, não deixe a criança manipular objetos que possam estar contaminados e a mantenha longe de pessoas que têm sintomas respiratórios. O uso de máscara não é recomendado para bebês (até dois anos). Crianças de dois a cinco anos podem usar o equipamento, mas com a supervisão de um adulto.

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