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Saúde

Sesapi elabora Plano de Contingência para varíola dos macacos no Piauí

Atualmente, o Piauí possui dois casos confirmados da doença, 27 casos suspeitos e 10 descartados.

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), comunicou nesta quinta-feira (18) que o Centro de Informações em Vigilância em Saúde (Cievs) elaborou um Plano de Contingência do Estado do Piauí para a varíola dos macacos. O documento reúne informações estratégicas para contenção e controle da doença, que até o dia 6 de agosto 2022, já infectou duas pessoas no Piauí, sendo notificados 27 casos suspeitos e 10 descartados em 16 municípios.

O secretário de Saúde, Neris Júnior, destaca a importância do compartilhamento das informações sobre a doença. “É importante que as pessoas estejam informadas de como se dá o contato, como é a maior probabilidade de contágio, o que fazer se estiver infectado. Tudo isso tem que ficar muito claro. Lembrando que qualquer um pode pegar essa doença”, afirma o gestor.

Foto: Divulgação/AscomNeris Júnior
Neris Júnior

De acordo com a Sesapi, as orientações são assistenciais, epidemiológicas e laboratoriais para a gestão dos casos de Monkeypox, além de servir como norteador para as próximas ações do estado e dos municípios. Conforme o plano, foram estabelecidos os conceitos de caso suspeito, provável, confirmado e descartado da varíola dos macacos. Também foi pontuado o modo de transmissão e os grupos vulneráveis com orientações a respeito do isolamento de casos suspeitos, identificação de sintomas, realização de campanhas de conscientização e testagem.

Sobre a vacina contra a doença, o Plano orienta a investir e acompanhar os recursos financiados pelo Ministério da Saúde para a aquisição da vacina monkeypox; além de elaborar e divulgar estratégia Nacional de Vacinação contra o vírus, com base no cenário epidemiológico e disponibilidade de imunobiológicos; elaborar e divulgar documentos técnicos sobre a vacina; além de acompanhar e monitorar a logística e a distribuição para as vacinas monkeypox, quando houver.

A varíola dos macacos é transmitida pelo vírus Monkeypoxvirus (MPXV) é transmitida por animais (zoonoses) e sua transmissão para humanos pode ocorrer através do contato com um animal ou pessoa infectada, ou ainda com material corporal humano contendo o vírus. Essa zoonose é conhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) desde 1970.

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