Carolina Matta
Com diagnóstico de tuberculose ganglionar e pulmonar, o profissional de educação física Tiago Pereira está há 40 dias sob tratamento médico intenso, e atualmente está internado no Hospital Natan Portella, onde recebe o tratamento adequado. Neste sábado (10), ele concedeu entrevista ao GP1 e alertou as pessoas sobre as consequências e complicações que a doença pode trazer.
Segundo o profissional, tudo começou em janeiro, quando ele passou a sentir os primeiros sintomas e procurou assistência médica. A partir daí, o profissional iniciou uma jornada em busca do diagnóstico, que culminou com diversas internações. “Comecei a sentir desconforto em janeiro. Eu observei que estava tendo alguns nódulos na região cervical, mas imaginei que fosse questão do treino. Comecei a fazer compressas frias e quentes, alivia um pouco, mas voltava a dor. Em fevereiro começou a crescer um pouco mais os nódulos. Março comecei a sentir febre, e fui prolongando ainda, demorei para procurar um médico”, afirmou o personal.
Ao realizar os primeiros exames, os sintomas foram se agravando, até o momento em que Tiago Pereira precisou ser internado. “Fui nos postinhos de Unidade Básica primeiro, fiquei alguns dias no Hospital da Santa Maria da Codipi, e fui transferido para o Hospital Universitário, onde começamos as investigações através de exames e foi detectado tuberculose ganglionar e pulmonar”, declarou.
Além de atuar na área de saúde como personal trainer, Tiago Pereira também é colaborador em projetos de voluntariado. Acostumado a um estilo de vida saudável e a prática de atividade física e cuidado com a alimentação, ele acredita que a exposição em ambientes de grande contaminação pode ter influenciado para que ele contraísse a doença.
“Eu tomava muito cuidado, sou personal trainer, tenho histórico de ter bom cuidado com a saúde física e com a alimentação. Mas, como sou do grupo de voluntários me expus muito às ações em ruas sem proteção e entrava pelo menos uma vez por semana em hospital sem proteção também”, disse Tiago Pereira.
Riscos e tratamento
Mesmo com um quadro de saúde estável, o personal alerta para alguns cuidados que devem se tomados com o intuito de evitar complicações e situações mais graves em torno da doença, como a procura de assistência médica a partir dos primeiros sintomas.
“O tratamento está indo bem. Estou em um quadro estável, mas é uma doença muito séria. Se ela não é diagnosticada a tempo, pode se agravar em um nível que muitos órgãos podem ser afetados. Então, quem tiver outras doenças que baixam a imunidade, procure a vacina. Adultos e idosos, principalmente, façam exames de rotina. Se notar sintomas de tosse, desconforto respiratório, dores nos ossos ou em outras regiões do corpo, procure os postos de saúde para testes”, recomendou o profissional.
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