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Tia do chefão do PCC no Piauí expõe relação do sobrinho com miss piauiense

Segundo Edilene Lima, a miss permaneceu hospedada no apartamento de Lacoste no fim de semana.

O GP1 conversou com a tia de Maikom Sousa Alves, vulgo Lacoste, o chefão do PCC no Piauí, que foi preso pela Polícia Civil de São Paulo na última segunda-feira (24), e ela revelou detalhes da relação bastante próxima da Miss Piauí Terra 2023, Carina Sousa Machado, com seu sobrinho.

Segundo Edilene Lima, a miss permaneceu hospedada no apartamento de Lacoste durante o fim de semana que antecedeu a ação policial, que resultou na prisão de Maikom Sousa Alves, em um restaurante luxuoso na capital paulista. Em um áudio obtido pelo GP1, cujo Carina teria enviado para o Maikom, é possível ouvir a miss pedindo para ele buscá-la no aeroporto e informando que ficaria na residência dele até essa terça-feira (25).

“Na quarta-feira, ele me perguntou se eu poderia limpar o apartamento dele, que iria vir uma Miss Piauí. A assessoria está querendo desmentir que ela não o conhece, que ela conheceu o minutos antes no restaurante e isso é tudo uma mentira. Eu não sei se ela chegou no sábado ou no domingo à noite, mas pela mensagem que ela enviou para ele, ela chegaria no sábado. Depois de todo o acontecido, ainda teve a ousadia de voltar para ficar na casa dele. A minha irmã, que é a mãe do meu sobrinho, ligou pedindo que ela se retirasse, que não era justo depois do que tinha acontecido ela ainda voltar para casa dele, mas ela alegou que não tinha para onde ir, onde ficar, mas minha irmã não quis saber, pediu que ela se retirasse e eu não sei para onde ela foi nessa noite da segunda-feira, pois já era por volta de meia-noite”, pontuou Edilene Lima.

Foto: Reprodução/InstagramCarina e Maikom
Carina e Maikom

O GP1 teve acesso também ao print de uma conversa entre Carina e Edilene, em que a miss admitiu que eles já se conheciam anteriormente à prisão do faccionado e também, alegou que não sabia sobre nada relacionado a ação policial.

Foto: Reprodução/ WhatsappPrint da conversa entre Edilene Lima e a miss Carina Machado
Print da conversa entre Edilene Lima e a miss Carina Machado

Edileme Lima contou que depois de ter deixado o apartamento de Lacoste, Carina Machado levou um casaco de seu sobrinho e, em razão disso, Edilene a procurou no Hotel Sheraton, nessa terça-feira (25), onde a miss iria iniciar o confinamento.

Segundo a Edilene Lima, Carina Machado afirmou que devolveria o casaco e iria esclarecer o que fosse preciso. “Eu encontrei com ela, por volta de 13h46, ela disse que queria conversar comigo, que iria me contar tudo, mas eu não tive paciência”, pontuou.

Miss Piauí foi liberada

A miss piauiense Carina Machado foi liberada após prestar depoimento. Ela não é considerada suspeita de envolvimento nos crimes pelos quais o traficante foi preso. Segundo a assessoria da modelo, ela afirmou ter conhecido Lacoste momentos antes de ele ser detido e ter ido ao restaurante para encontrar alguns amigos. Durante o jantar, ela estava conversando com o suspeito quando a polícia chegou e realizou a prisão.

Entenda o caso

O traficante Maikom Sousa Alves, mais conhecido como “Lacoste”, suspeito de chefiar a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) no Piauí, foi preso enquanto jantava em um restaurante de luxo em São Paulo, nessa segunda-feira (24). No momento da prisão, ele estava acompanhado da Miss Terra Piauí e dentista Carina Machado.

“Ele vinha sendo investigado, anteriormente, e essas investigações revelaram que ele foi identificado como um grande fornecedor de drogas na região de Oeiras, Santo Inácio do Piauí, onde ele tem família e uma casa bastante luxuosa, na região de Simplício Mendes e até em Teresina também. Nós deflagramos a Operação Franquia, em setembro de 2021, com mais de 10 mandados, sendo ele o alvo principal. Naquela ocasião, ele não foi preso e, desde então, passou a ser considerado foragido. O inquérito prosseguiu, ele foi indiciado e, recentemente, foi condenado a mais de 10 anos de prisão, com expedição de mandado de prisão para cumprimento de pena”, explicou o delegado Luciano Santana.

O traficante coordenava de São Paulo um esquema de envio de drogas ao Piauí que movimentava ao menos R$ 500 mil por mês.

Outro lado

A assessoria do Miss Piauí Terra e de Carina Machado informou que não vai se posicionar sobre o caso envolvendo a Miss e o traficante.

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