Fechar
Colunista Brunno Suênio
GP1

Advogados cobram prestação de contas da OAB-PI

Um grupo de advogados esteve na OAB para protocolar requerimento solicitando uma série de documentos.

Na tarde de ontem (16), um grupo de advogados esteve na sede da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Piauí (OAB-PI), para protocolar requerimento solicitando, em nome da transparência, uma série de documentos.

Esta não é a primeira vez que advogados cobram transparência da OAB-PI, que no exercício atual não apresentou nenhum balanço financeiro ou qualquer informação que demonstre como tem utilizado os recursos provenientes das anuidades da advocacia piauiense.

Foto: Lucas Dias/GP1OAB
OAB

“A advocacia piauiense precisa que a nossa casa dê o exemplo e seja o mais transparente possível. Nós precisamos de uma casa aberta e transparente, permitindo que todos os advogados e advogadas piauienses possam fiscalizar e, com isso, contribuir com a instituição”, afirmou o advogado Raimundo Júnior, um dos signatários do pedido de informações.

Para o advogado, o pedido de informações não é uma demanda individual, mas um apelo coletivo da classe pela transparência.

Em 2023, a Instituição não divulgou nenhuma informação sobre uso dos recursos.

Decisão favorável

Em decisão histórica, a Justiça Federal de Pernambuco determinou que a Seccional pernambucana da OAB detalhe os gastos da Instituição. A conquista foi possível após Mandado de Segurança ingressado pelo advogado Almir Reis, que considerou que a obscuridade das despesas daquela Seccional, especialmente no que diz respeito a viagens e publicidade, minava a confiança e eficácia da OAB-PE. A sentença foi proferida no dia 13 de novembro e estabelece um importante precedente na transparência das gestões de representação das classes profissionais.

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

Mais conteúdo sobre:

Ver todos os comentários   | 0 |

Facebook
 
© 2007-2024 GP1 - Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do GP1.