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Idoso em esteira é um risco desnecessário

Utilização de esteiras apresenta risco de quedas, que se tornam mais relevantes nessa fase da vida.

Tornar-se idoso muitas vezes traz consigo a preocupação com a saúde física, levando muitos a buscar atividades que promovam bem-estar. No entanto, quando se trata de exercícios para idosos, a utilização de esteiras pode suscitar preocupações devido ao risco de quedas, que se tornam mais relevantes nessa fase da vida. Além disso, embora o uso da esteira possa proporcionar benefícios cardiovasculares, não é a melhor opção para melhorar a principal qualidade física crucial nessa fase: a força muscular. Para fortalecer os músculos, assim como também os ossos, atividades de sobrecarga (musculação) e treinamento de força são com certeza mais eficazes, contribuindo para a melhoria da saúde e qualidade de vida dos idosos.

Foto: Arquivo pessoalEsteiras
Esteiras

A capacidade aeróbica natural que um idoso tem já é suficiente para que vá até o fim dos seus dias numa boa. Além disso, nas atividades aeróbicas como a esteira, os picos de todos os parâmetros cardiovasculares (frequência cardíaca, pressão arterial sistólica e diastólica) são mais altos do que na musculação (documentado na literatura científica). Isso quer dizer que o risco de infarto é muito maior na esteira.

Uma das justificativas de alguns médicos em orientar os idosos em fazer esteira é para melhorar a marcha; o que na realidade é mais um equívoco, pois é através do fortalecimento das pernas e melhoria da flexibilidade que o idoso terá uma marcha mais funcional com menor risco de quedas.

O médico ortopedista Carlos Frederico Miranda, do Hospital Jayme da Fonte e da clínica SOLB, fez uma postagem no portal Diário de Pernambuco, no dia 27/12/2023, dizendo que os melhores exercícios para idosos são os aeróbicos (caminhada, corrida, esteira, dança, bicicleta etc). Sinto informar que o nobre médico está completamente equivocado, pois o principal exercício na vida do idoso chama-se musculação. São músculos fortes que vão garantir mais autonomia e funcionalidade na vida do idoso.

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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