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1. "O governador Wilson Martins (PSDB) foi operado na tarde do último sábado, de uma lesão cística no rim direito. A cirurgia, realizada no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. A equipe médica que operou o governador foi comandada pelo urologista Miguel Srougi, um dos maiores especialistas do mundo neste tipo de cirurgia.

A cirurgia foi decidida no próprio sábado, após a conclusão de um check-up que o governador havia iniciado na semana anterior. Esses exames eram orientados pelo médico Roberto Kalil Filho, que no sábado recomendou a cirurgia".

2. "Foi um achado durante um exame de rotina um tumor cístico, um carcinoma de células renais. Mas que já foi retirado integralmente e os médicos me deram uma garantia de 95% de cura absoluta. Estou enfrentando e vou enfrentar de cabeça erguida esse problema de saúde. É um câncer de células renais, grau um, que foi retirado totalmente. Ele estava no colo superior do rim direito e crescendo de forma exocística. Foi preservado 95% do rim e todas as suas funções. Era um tumor que estava absolutamente encapsulado. Mas que foi totalmente retirado e não volta mais. Estamos felizes e animados. O povo do Piauí não precisa se preocupar. Estou firme e forte".

Em 1. , temos uma informação divulgada pela assessoria do governador Wilson Martins, no último dia 20, uma segunda-feira.

Em 2, temos uma declaração, de viva voz, do próprio governador, dada ontem pela manhã, em Teresina, em seu primeiro encontro com a imprensa, após a cirurgia.

O que fica evidente, na comparação entre a nota oficial e a declaração do governador, é que sua assessoria omitiu informação. Omitiu que o governador na verdade se operou de um câncer no rim. Isso não é bom, para um governo que está no começo. A palavra do governo deve merecer fé pública.

Claro que o mais importante, agora, é que o governador está "firme e forte", como ele mesmo diz. É oportuno, também, torcer e orar para que ele se recupere plenamente e tenha saúde de ferro para cumprir o seu mandato. Mas é prudente, daqui por diante, não confiar mais cegamente nas informações do governo.

*Zózimo Tavares é editor chefe do Diário do Povo

Fonte: Diário do Povo

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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