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Um paradoxo persiste no PT. Tem um governo aclamado no Estado Democrático de Direito, mas é simpatizante de procedimentos de estados totalitários ultrapassados. Ora, a aura da liberdade que sopra aqui também deveria soprar - se o nosso governo se esforçasse para isso - em além-mar, ou seja, em país como Cuba, que em pleno século 21 continua a privar a liberdade de manifestação das oposições.

É muito estranho que o governo brasileiro se esqueça da Declaração Universal dos Direitos Humanos e continue a glorificar o regime do caudilho e moribundo Fidel Castro, enquanto a Ilha mantém segregados, nas masmorras da injustiça humana, cidadãos que se indispuseram com a falta de liberdade de um povo.

Em sua recente visita à nossa custa à ilha cubana, o presidente Lula olvidou os apelos daqueles que continuam sendo maltratados pelo regime ditatorial de Fidel Castro & Cia. Tergiversou como sempre ao ser interpelado sobre a situação de hostilizados cubanos, inclusive com a morte, em 23.02.2010, do preso político Orlando Zapata, após 85 dias de greve de fome.

O Brasil, em sua gestão governamental, se diz defensor da paz mundial, se intromete nos problemas domésticos de Honduras, mas se esquece de repreender os direitos humanos universais da republiqueta castrista, que continua a maltratar a liberdade de seus cidadãos.
Petistas, defensores dos Direitos Humanos, que têm a dizer dessa forma paradoxal do presidente Lula? A amizade ao ditador cubano não pode esconder o estigma de um regime cruel e irracional, que continua a desafiar o direito à liberdade de povos civilizados.

*Julio César Cardoso é Bacharel em Direito e servidor federal aposentado

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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