As baixas na "base"
“Juntos, os pré-candidatos da “base aliada” somam mais de 60% em todas as pesquisas de intenção de voto para governador. O prefeito Sílvio Mendes aparece com 30%. Isso não assusta, pois a oposição sempre teve 30%. Então, a “base” vai liquidar essa fatura ainda no primeiro turno. Não há mistério. Basta fazer a conta”.
Incontáveis vezes, as lideranças do blocão governista apresentaram esse argumento através da mídia, para enfatizar o seu poderio para as próximas eleições. Foi um erro de estratégia. A chamada “base” se espatifou, com a renúncia do governador Wellington Dias, e não há mais quem possa juntar os cacos dela.
O principal nome da “base”, na disputa pelo governo, o senador João Vicente Claudino (PTB), que liderava todas as pesquisas, saltou fora do blocão governista e tenta se viabilizar, agora, como candidato da oposição. Sozinho, ele leva quase metade dos votos da “base”.
O PMDB também está fora da “base”. É só uma questão de tempo. O partido se encontra, no momento, em uma bifurcação, indeciso entre seguir o ex-prefeito Sílvio Mendes ou o senador João Vicente Claudino. Mas é certo que acompanhará um deles. Os peemedebistas aguardam apenas para saber em que direção os ventos das pesquisas sopram. Aí a “base” vai perder mais quase 10% nas pesquisas.
Ou seja, a vantagem da “base, que era de 60%, cai agora para 20%. Ou um pouco mais. O candidato da “base”, o governador Wilson Martins, terá que somar aos seus 15% de intenção de voto os 10% do pré-candidato do PT, deputado federal Antônio José Medeiros, que já jogou a toalha e também não será mais candidato. Nem a governador nem a mais nada. Desmotivado como está, o PT levará todos os votos de Antônio José para Wilson Martins?
Essa conta que acabo de fazer é meio tosca, reconheço. Mas está feita segundo o raciocínio que faziam há bem poucos dias, com ares de empáfia e arrogância, as lideranças do blocão governista. Ou não está?
*Zózimo Tavares é jornalista e editor chefe do Jornal Diário do Povo
“Juntos, os pré-candidatos da “base aliada” somam mais de 60% em todas as pesquisas de intenção de voto para governador. O prefeito Sílvio Mendes aparece com 30%. Isso não assusta, pois a oposição sempre teve 30%. Então, a “base” vai liquidar essa fatura ainda no primeiro turno. Não há mistério. Basta fazer a conta”.
Incontáveis vezes, as lideranças do blocão governista apresentaram esse argumento através da mídia, para enfatizar o seu poderio para as próximas eleições. Foi um erro de estratégia. A chamada “base” se espatifou, com a renúncia do governador Wellington Dias, e não há mais quem possa juntar os cacos dela.
O principal nome da “base”, na disputa pelo governo, o senador João Vicente Claudino (PTB), que liderava todas as pesquisas, saltou fora do blocão governista e tenta se viabilizar, agora, como candidato da oposição. Sozinho, ele leva quase metade dos votos da “base”.
O PMDB também está fora da “base”. É só uma questão de tempo. O partido se encontra, no momento, em uma bifurcação, indeciso entre seguir o ex-prefeito Sílvio Mendes ou o senador João Vicente Claudino. Mas é certo que acompanhará um deles. Os peemedebistas aguardam apenas para saber em que direção os ventos das pesquisas sopram. Aí a “base” vai perder mais quase 10% nas pesquisas.
Ou seja, a vantagem da “base, que era de 60%, cai agora para 20%. Ou um pouco mais. O candidato da “base”, o governador Wilson Martins, terá que somar aos seus 15% de intenção de voto os 10% do pré-candidato do PT, deputado federal Antônio José Medeiros, que já jogou a toalha e também não será mais candidato. Nem a governador nem a mais nada. Desmotivado como está, o PT levará todos os votos de Antônio José para Wilson Martins?
Essa conta que acabo de fazer é meio tosca, reconheço. Mas está feita segundo o raciocínio que faziam há bem poucos dias, com ares de empáfia e arrogância, as lideranças do blocão governista. Ou não está?
*Zózimo Tavares é jornalista e editor chefe do Jornal Diário do Povo
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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