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A decência política deveria falar mais alto no Parlamento brasileiro. Quando mais de quatro milhões de assinaturas de brasileiros avalizam projeto para varrer a sujeira que impregna o Congresso Nacional com políticos fichas sujas respondendo aos mais diversos tipos de processos criminais, bem como impedi-los de continuar desempenhando mandato, e também cortar na origem os novos candidatos com vida pregressa, eis que vozes que dificultam a moralidade política nacional se levantam para tentar barrar a aprovação e obstruir a celeridade de um projeto que representa o anseio do povo brasileiro.

Na Câmara Federal, indecorosos políticos tentaram por meio de "destaques" desfigurar o projeto Ficha Limpa, mas não conseguiram. Agora, do Senado Federal, já se ouve o senador Romero Jucá dizer que vai propor modificações no projeto e que o mesmo não poderá ser aprovado a toque de caixa. O senador não é um grande benfeitor da política brasileira, e o povo sabe muito bem disso. O senador está incomodado, como também esteve e está, na Câmara Federal, o deputado José Genoino porque ambos têm pendências judiciais.

Quem não deve não deveria temer o projeto justo, moralizador e que tem por objeto recuperar a imagem desgastada do Parlamento brasileiro. O senador deveria respeitar a decisão moralizadora de mais de quatro milhões de assinaturas de brasileiros que não suportam mais ver essa promiscuidade de políticos brasileiros.

*Julio César Cardoso é bacharel em Direito e servidor federal aposentado

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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