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Imagem: DivulgaçãoClique para ampliarWellington Dias(Imagem:Divulgação)Wellington Dias
O secretário de Governo, deputado Wilson Brandão, informou que apenas 30% dos DAS (cargos de Direção de Assessoramento Superior, de livre escolha do governador) serão preenchidos até o final deste mês. Outra decisão do governo Wilson Martins é que até o final do seu mandato haverá nomeação de somente 70% dos ocupantes de DAS.

As informações do secretário de Governo são até certo ponto alvissareiras. Mas o governo precisa abrir a "caixa-preta" dos DAS´s do Estado. 30% ou 70% correspondem a quantos DAS´s, efetivamente? Os dados sobre o total de cargos de confiança do Governo do Estado são muito desencontrados.

Mesmo se autoproclamando um governo organizado e transparente, a administração passada não forneceu os números precisos desses cargos. O que se sabe é que, ao longo do tempo, tratou de desvalorizar os DAS´s. Como existem muitos servidores que se aposentaram incorporando gratificações, o Estado não quis corrigir adequadamente os valores do DAS.

Para prestigiar os seus, o governo Wellington Dias caprichou na distribuição farta e generosa de uma gratificação especial chamada de "Condição Especial de Trabalho". Como se sabe, esta gratificação foi uma invenção do governo Mão Santa. Quando foi criada, seu valor máximo chegava a R$ 2.200. No governo Hugo Napoleão, passou para R$ 3.500. No governo Wellington Dias, seu teto saltou para R$ 5.500.

Trocando em miúdos, o mais importante não é o governo preencher ou deixar de preencher os cargos de DAS´s, cujo valor máximo é de R$ 800, congelado desde o governo Mão Santa. O mais importante é ele fechar a porteira das "Condições Especiais de Trabalho" que o governo distribui a seu bel-prazer, especialmente para apaninguados políticos.

O governo Wellington Dias - como o atual, em seu primeiro mandato - além de lançar mão das chamadas "Condições Especiais de Trabalho", também partiu para a contratação de aliados através dos chamados serviços terceirizados, onerando sobremaneira as finanças estaduais. Isso vai continuar?

*Zózimo Tavares é jornalista e editor chefe do Diário do Povo

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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