*Zózimo Tavares
A política quase sempre se mostra como a arte da contradição, principalmente quando são comparados quadros eleitorais das eleições que se sucedem, mesmo àquelas que ocorrem entre menores espaços de tempo, a cada dois anos. No quadro sucessório para as eleições de Teresina, por exemplo, esse cenário de contradições tende a se confirmar.
PSDB e o PSB, que travaram no ano passado um duelo de vida ou morte pelo Governo do Estado, já não estão mais com os ânimos tão acirrados e cavam espaço para uma eventual aliança em Teresina, na eleição de 2012. É claro que ela não se daria no primeiro turno, mas poderia ocorrer perfeitamente no segundo.
Como até bem pouco tempo os dois partidos estiveram em lados opostos, terão que gastar muita saliva para convencer o eleitor sobre a necessidade de mudança tão radical. Os primeiros passos já foram dados. O deputado Firmino Filho, o principal interessado nessa aproximação, foi ao recente encontro promovido pelos socialistas na capital.
Ademais, da parte do PSB, há outro ponto que merece atenção redobrada dos socialistas, que é o fato de terem recebido o apoio dos petebistas no segundo turno das eleições de 2010, para a reeleição do governador Wilson Martins, contra o candidato tucano Sílvio Mendes. Até o momento, os socialistas do Karnak não apresentaram nenhuma razão consistente para a mudança de orientação.
Enquanto a aliança PSDB-PSB é uma possibilidade, a coligação PTB-PT já é uma realidade. Como se sabe, o PT puxou o tapete do senador João Vicente Claudino na hora da escolha do candidato governista à sucessão do governador Wellington Dias, empurrando o PTB para a derrota. Isso depois de dar todas as demonstrações de que o senador seria o escolhido.
Hoje na periferia do governo Wilson Martins, o PT está se valendo do PTB para não morrer à míngua em Teresina. O PTB já acertou com os petistas uma aliança política através da qual garante aos novos aliados bolsas-secretarias.
*Zózimo Tavares é editor chefe do Diário do Povo
A política quase sempre se mostra como a arte da contradição, principalmente quando são comparados quadros eleitorais das eleições que se sucedem, mesmo àquelas que ocorrem entre menores espaços de tempo, a cada dois anos. No quadro sucessório para as eleições de Teresina, por exemplo, esse cenário de contradições tende a se confirmar.
PSDB e o PSB, que travaram no ano passado um duelo de vida ou morte pelo Governo do Estado, já não estão mais com os ânimos tão acirrados e cavam espaço para uma eventual aliança em Teresina, na eleição de 2012. É claro que ela não se daria no primeiro turno, mas poderia ocorrer perfeitamente no segundo.
Como até bem pouco tempo os dois partidos estiveram em lados opostos, terão que gastar muita saliva para convencer o eleitor sobre a necessidade de mudança tão radical. Os primeiros passos já foram dados. O deputado Firmino Filho, o principal interessado nessa aproximação, foi ao recente encontro promovido pelos socialistas na capital.
Ademais, da parte do PSB, há outro ponto que merece atenção redobrada dos socialistas, que é o fato de terem recebido o apoio dos petebistas no segundo turno das eleições de 2010, para a reeleição do governador Wilson Martins, contra o candidato tucano Sílvio Mendes. Até o momento, os socialistas do Karnak não apresentaram nenhuma razão consistente para a mudança de orientação.
Enquanto a aliança PSDB-PSB é uma possibilidade, a coligação PTB-PT já é uma realidade. Como se sabe, o PT puxou o tapete do senador João Vicente Claudino na hora da escolha do candidato governista à sucessão do governador Wellington Dias, empurrando o PTB para a derrota. Isso depois de dar todas as demonstrações de que o senador seria o escolhido.
Hoje na periferia do governo Wilson Martins, o PT está se valendo do PTB para não morrer à míngua em Teresina. O PTB já acertou com os petistas uma aliança política através da qual garante aos novos aliados bolsas-secretarias.
*Zózimo Tavares é editor chefe do Diário do Povo
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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