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*Júlio César Cardoso
Imagem: GP1Júlio César Cardoso(Imagem:GP1)Júlio César Cardoso
Os defensores da “Comissão da Verdade” querem porque querem satisfazer sua ânsia revanchista para punir militares, esquecendo-se dos assassinatos e outras violações cometidas por subversivos comunistas contra civis e militares. O Brasil é hoje uma democracia graças à ação dos militares e de civis nacionalistas, que não pegaram em armas contra a Pátria, e que livraram o país de uma tomada comunista.

Está no Projeto da Comissão Nacional da Verdade que cabe à Presidência da República indicar os membros da inquisição. Por acaso, a presidente Dilma tem isenção para indicar o grupo de pessoas que narrará os acontecimentos (1964/1985), se ela própria foi um dos atores beligerantes dos fatos?

Não temos dinheiro para custear o sistema público de saúde e outras necessidades, mas temos para bancar o (desnecessário) trabalho da “Comissão da Verdade”, considerado pela Presidência da República como “serviço relevante”,que será remunerado mensalmente, cada membro, em R$ 11.179,36, mais passagens aéreas e diárias de hospedagem, durante 2 (dois) anos. Este país é pródigo em inventar despesas para serem pagas pelo explorado contribuinte nacional.

A subjetividade das regras da CNV impressiona. Não podem participar aqueles que exercem cargos executivos em agremiações partidárias, com exceção daqueles de natureza honorária: e daí, qual a diferença? Certamente já está reservado assento para algum “cumpanheiro”. Ou não podem participar quem não tem condição de atuar com imparcialidade: agora temos a figura do onividente, que tudo vê e que tudo conhece (o falso Deus).

O Art.2º, do Projeto de Lei da Câmara Nº 88, de 2011, diz que a CNV será exercida por brasileiros que tenham idoneidade, ética, identificação com a defesa da democracia, institucionalidade constitucional e respeito aos direitos humanos: é muito blá, blá, blá para dizer o óbvio, se os “cumpanheiros” ou falsos moralistas do governo ou do “tribunal inquisitório” já não estejam escolhidos.

O Brasil tem que olhar é para o presente e para o futuro. A história política brasileira já está e continua sendo registrada sobejamente nos jornais, nos livros e estão nas bibliotecas públicas para todos lerem. Revanchismo não constrói e não leva a nada.

*Júlio César Cardoso é bacharel em Direito e servidor federal aposentado

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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